Na noite de sexta-feira, 23, os principais centros comerciais de Palmas receberam uma ação conjunta das forças de segurança do Tocantins com foco na prevenção da violência contra crianças e adolescentes. A iniciativa integra a Operação Caminhos Seguros, coordenada pela Secretaria da Segurança Pública do Tocantins em parceria com o Ministério da Justiça.
Durante a mobilização, policiais e agentes públicos circularam entre lojas e estabelecimentos comerciais, conversaram com comerciantes, entregaram materiais informativos e observaram situações que poderiam configurar risco para menores.
O secretário da Segurança Pública, Bruno Azevedo, compartilhou os dados parciais da operação no Estado. “Até o momento foram realizadas 53 prisões, 677 locais foram fiscalizados, 244 pessoas atendidas e 73 palestras educativas realizadas, alcançando cerca de cinco mil pessoas. Tudo isso faz parte da Operação Caminhos Seguros que tem como escopo o combate à violência contra criança e adolescente”.
O delegado Anderson Casé, diretor do Sistema Integrado de Operações e coordenador estadual da Operação Caminhos Seguros, ressaltou o papel estratégico da abordagem direta com a população. “É uma operação muito importante de combate à violência contra crianças e adolescentes. É um tema de atuação do Ministério Público que gera muita preocupação diante dos grandes males causados a essas vítimas e a toda a sociedade”.
Ministério Público reforça a gravidade do tema
O promotor de Justiça André Ricardo Fonseca Carvalho, da área da Infância e Juventude, também participou da ação e reforçou a urgência do tema. “É mais um ato de fiscalização com todas as Forças de Segurança associado à distribuição de materiais educativos. É uma iniciativa que tem caráter preventivo e visa sensibilizar a sociedade sobre a responsabilidade coletiva na garantia dos direitos das crianças e adolescentes”.
Operação segue nos 139 municípios
Além dos comércios, a operação tem alcançado escolas, praças e outros espaços públicos nos 139 municípios tocantinenses. Com atividades que seguem até o dia 30, a proposta é fortalecer uma rede de proteção efetiva, tanto por meio da repressão aos crimes quanto da educação e sensibilização da população.
Participam da força-tarefa a Polícia Civil, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Guarda Metropolitana e representantes de outros órgãos do sistema de Justiça e da proteção social.