MPTO e Polícia Civil obtêm autorização judicial para sequestro de bens em caso de desvio de recursos públicos

Os suspeitos foram indiciados por peculato (desvio de verba pública) e lavagem de dinheiro

 

O Ministério Público do Tocantins (MPTO) e a Polícia Civil (PC) receberam autorização da Justiça de Araguatins para sequestrar bens ligados a suspeitos de desvio de recursos públicos, incluindo um veículo de luxo Ford F150 Lariat avaliado em quase R$ 500 mil.

O sequestro faz parte de uma investigação em andamento sobre o desvio de recursos de escolas estaduais na região do Bico do Papagaio, ocorrido entre 2018 e 2023. A operação, liderada pela 11ª Delegacia de Polícia de Araguatins, revelou que os suspeitos Elton D. S. B. e Idevaldo D. S. P., associados a um escritório de contabilidade, desviaram fundos de instituições como a Escola Estadual Raimundo Nonato Leite e o Colégio Estadual Marechal Ribas Júnior.

Esquema de Fraude e Lavagem de Dinheiro

O MPTO identificou que o esquema envolvia a manipulação fraudulenta dos sistemas contábeis públicos, permitindo que os suspeitos ganhassem a confiança dos gestores escolares para cometer os desvios. Parte dos valores desviados foi direcionada para plataformas de apostas esportivas, como a BET365, como estratégia para lavagem de dinheiro.

Os investigados usaram essas plataformas para movimentar os recursos ilícitos, dificultando o rastreamento e mascarando a origem criminosa dos fundos, que eram eventualmente retirados como se fossem ganhos legítimos de apostas.

Medidas Judiciais e Compromisso com a Justiça

Com base nas evidências apresentadas, a Justiça determinou o sequestro dos bens dos suspeitos, incluindo o luxuoso Ford F150 Lariat. O objetivo é garantir a reparação dos danos ao erário e evitar a dissipação dos bens obtidos de maneira ilícita.

O promotor de Justiça, Paulo Sérgio Ferreira de Almeida, destacou que a operação “Sorte no Jogo, Azar na Justiça” reforça o compromisso do MPTO e da Polícia Civil em combater crimes contra a administração pública e práticas de lavagem de dinheiro.

Os suspeitos foram indiciados por peculato (desvio de verba pública) e lavagem de dinheiro. O processo visa responsabilizar os envolvidos e assegurar a recuperação dos recursos públicos desviados.

Foto de Flávia Ferreira
Flávia Ferreira
Flávia Ferreira exerceu diversas funções no campo da comunicação ao longo de sua trajetória profissional. Iniciou como arquivista de texto e imagem evoluindo para a posição de locutora de rádio. Ao longo do tempo, expandiu a atuação para a área de assessoria de comunicação, desempenhando papéis importantes em órgãos como a Secretaria da Comunicação (Secom), Detran e a Secretaria da Administração (Secad), no Tocantins. Flávia Ferreira é graduada em jornalismo pela Universidade Federal do Tocantins - UFT
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