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Servidores do INSS no Tocantins entram em greve por valorização da carreira e condições de trabalho

Publicado por
Flávia Ferreira

 

Os servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), representados pelo Sindicato Nacional dos Servidores da Carreira do Seguro Social (SINSSP-BR), deram início a uma greve nacional na última quarta-feira, 10. A paralisação afeta tanto os funcionários que trabalham presencialmente nas agências quanto os que estão em home office.

Os servidores lotados nas agências do Tocantins, incluindo a capital Palmas, aderiram à paralisação. A partir da próxima segunda-feira, 15, apenas os agendamentos de perícia e avaliação social serão atendidos, enquanto os demais serviços serão remarcados.

Pedro Totti, presidente do SINSSP-BR, destacou que a principal reivindicação é a valorização da carreira do seguro social.  “Tem duas questões importantes que o governo nega para nós. Primeiro, é o reconhecimento da nossa carreira como essencial ou estrutura. O governo não reconhece que o serviço da previdência é de alta complexidade, assim um equívoco gigantesco, porque vocês imaginem só fazer uma análise da concessão de uma aposentadoria, de uma pensão, é algo bastante complexo. Você tem que entender da legislação previdenciária para poder fazer uma análise”.

Medidas e Expectativas

O sindicato iniciou a greve sem prazo para término, aguardando que o governo atenda às demandas. Totti incentivou os segurados a utilizarem o Meu INSS e o telefone 135 antes de buscar atendimento presencial.

Posicionamento do INSS

Em resposta, o INSS afirmou que está avaliando medidas de contingência para minimizar impactos à população. O Instituto conta com 19 mil servidores ativos, sendo a maioria técnicos responsáveis pelos serviços, com metade trabalhando remotamente.

Próximos Passos

A primeira reunião para discutir os rumos do movimento está marcada para esta sexta-feira, 12. Os servidores estão programados para iniciar greve por tempo indeterminado a partir de terça-feira, 16, conforme convocação da Federação Nacional de Sindicatos de Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasps).

Flávia Ferreira