Em relação as supostas irregularidades contidas em contratos irregulares da Secretaria Municipal de Educação de Palmas, a Prefeita do Município, Cinthia Ribeiro, afirmou que durante os seus cinco anos de mandatos nunca deixou uma denúncia contra a gestão sem resposta.
“Fomos surpreendidos com uma investigação da PF, que está investigando contratos que já foram questionados por órgãos de controle e que já estavam recebendo todas as informações solicitadas. Assim com eles, a Polícia Federal também terá o nosso apoio para que tais denúncias possam ser esclarecidas”, destacou a gestora.
No final da nota, a prefeita afirmou que confia em sua equipe, e também nos trabalhos prestados pela Polícia Federal, e que a verdade prevalecerá.
Conforme apurado, a PF deflagrou na manhã desta quinta-feira (10), duas operações que visam apurar possíveis fraudes em contratações de empresas sem licitação, de forma direta, feitas pela Secretaria Municipal de Educação de Palmas/TO.
Consta nas denúncias que tais atos configuram crimes de contratação direta ilegal, corrupção e lavagem de dinheiro. Ao todo foram cumpridos 14 mandados de busca e apreensão que foram expedidos pela 4ª Vara Federal da Seção Judiciária do Tocantins. Foram alvos da ação, as cidades de Palmas no Estado do Tocantins, São Paulo/SP e Brasília/DF.
Em uma das denúncias consta uma suposta contratação irregular de uma empresa para fornecer kits pedagógicos para as escolas, sem que ela passasse por um processo de licitação.
Já o outro caso que está sendo investigado é a contratação de forma emergencial de uma empresa que realizará o transporte escolar de alunos da Zona Rural. Ambos os contratos, no total, somam mais de R$30 milhões de reais.
De acordo com a PF, as operações foram nomeadas como “Segundo Plano” e “Plano Inserto”, pois investiga-se a possibilidade de que tais contratações tenham sido feitas não parar melhorar a qualidade da educação e nem o transporte dos alunos, mas sim estar enriquecendo de forma ilícita os envolvidos no caso.