Material impresso estará nas delegacias
Essa semana foi lançada uma cartilha, em formato digital, contendo informações sobre o fluxo de atendimento em casos de pessoas desaparecida e que pretende orientar os servidores públicos atuantes nos sistemas de segurança, de acolhimento e de atuação junto a pessoas em situação de vulnerabilidade.
O material está disponível no link https://bityli.com/I1cbvi e também tem um QR Code impresso nos cartazes.
A cartilha foi formulada através da articulação de várias instituições com atuações relacionadas à temática, tais como Polícia Civil, Polícia Militar e Promotorias. O lançamento oficial foi feito em evento no Ministério Público.
Onde estará disponível
Na ocasião, a secretária de Desenvolvimento Social de Palmas, Adriana Aguiar, afirmou que irá utilizar a versão impressa, em formato de cartaz, em todos os Centros de Referência em Assistência Social de Palmas, além do Parque da Pessoa Idosa e do Centro de Referência em atendimento à Mulher.
A cartilha também estará disponível em delegacias, hospitais, centros comunitários e de assistência social em todo o Estado. O objetivo é que o fluxo de atendimento destes procedimentos seja otimizado, as informações estejam padronizadas, e assim não haja divergências nestes dados.
Conforme declarou a promotora de Justiça, Isabele Figueiredo, foi estruturado um fluxo ‘a várias mãos’, “ouvindo cada instituição e órgão e com foco em trazer caminhos e informações em uma situação tão difícil e angustiante, que é o desaparecimento de uma pessoa”.
Cartaz impresso
O cartaz impresso contém o fluxo de atendimento, com os procedimentos no formato de um passo a passo a ser seguido junto aos órgãos públicos. O objetivo geral é orientar sobre os procedimentos que devem ser adotados em cada situação, como por exemplo, em casos de desaparecimento de crianças e adolescentes, corpos não identificados, pacientes hospitalares não identificados, entre outros.
Quantitativo do Tocantins
562 pessoas constam como desaparecidas no TO, nos últimos dois anos e cerca de 100 corpos de pessoas não foram identificados, segundo os dados da Secretaria de Segurança Pública (SSP-TO). Mas, a promotora de Justiça Isabelle Figueiredo, declarou durante o evento que há dados divergentes em relação àqueles constantes no Conselho Nacional de Justiça, divergentes.
De acordo com informação do delegado titular da Polinter, durante o evento de lançamento da cartilha, “há apenas de 7 a 10 casos ainda em aberto no Estado”.