Homem investigado é tio das vítimas e foi preso nesta terça-feira. - Foto: DICOM SSP TO
Na manhã desta terça-feira, 21 de maio, a Polícia Civil do Tocantins, por meio da 39ª Delegacia da cidade de Bernardo Sayão, em ação conjunta com agentes da 41ª Delegacia de Colinas, realizou a prisão de um homem de 52 anos, suspeito de abusar sexualmente de suas três sobrinhas menores de idade. A detenção ocorreu em Colinas, onde o suspeito se encontrava para resolver assuntos pessoais.
Segundo a delegada Lorranny Almeida da Silva, responsável pelo caso, a prisão foi realizada após a localização do indivíduo pelos policiais civis da 41ª Delegacia de Polícia Civil de Colinas. O homem foi conduzido à sede da Central de Atendimento da Polícia Civil, onde foi preso em cumprimento a mandado judicial por estupro de vulnerável.
As investigações tiveram início em abril deste ano, quando uma das vítimas, atualmente com 15 anos, relatou na escola os abusos sofridos pelo tio. A direção escolar acionou o Conselho Tutelar, que posteriormente informou o caso à Polícia Civil. A vítima afirmou ter sido abusada dos oito aos 12 anos.
“A partir das informações fornecidas, iniciamos imediatamente as investigações e obtivemos fortes indícios dos crimes. Uma outra sobrinha, de 14 anos, irmã da primeira vítima, também relatou ter sido abusada pelo tio por mais de quatro anos”, destacou a delegada.
Durante o processo investigativo, as duas adolescentes e uma prima, atualmente com 22 anos, foram ouvidas em procedimento especial e confirmaram terem sido vítimas de abusos por parte do tio. A delegada ressaltou que há suspeitas de que mais crianças e adolescentes possam ter sido vítimas, e as investigações continuarão.
A operação resultou também na apreensão de 32 munições intactas de calibre 22 na residência do suspeito em Bernardo Sayão, após o cumprimento de um mandado de busca e apreensão. O homem foi autuado por posse irregular de arma de fogo.
A prisão do suspeito foi considerada de extrema importância pela delegada, principalmente em meio às celebrações do Maio Amarelo, mês dedicado ao combate ao abuso e à exploração sexual infantil. Lorranny Almeida ressaltou a gravidade dos crimes, destacando o dano físico e emocional causado às vítimas, que provavelmente necessitarão de acompanhamento psicológico para lidar com os traumas.