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Polícia Civil prende homem por abuso contra menor no Tocantins

Publicado por
Fernanda Vieira

A Polícia Civil prendeu no último domingo (06), um homem, de 40 anos, por estupro de vulnerável, ocorrido na cidade de Sítio Novo do Tocantins. A localização do mesmo ocorreu durante cumprimento de um mandado de prisão. A vítima, que tem 11 anos, era enteada do suspeito.

De acordo com o delegado responsável pelo caso, Teofábio Alves Siqueira, as buscas pelo investigado estavam sendo feitas desde o último dia 24 de julho, e graças aos trabalhos o mesmo foi localizado em uma ponte situada na divisa de São Miguel do Tocantins (TO) e Imperatriz (MA).

Conforme apurado, a mãe da adolescente, foi até a delegacia e juntamente com um conselheiro tutelar informou o estupro sofrido pela filha. Segunda ela, o suspeito, teria aliciado a menina, e tais atos resultaram em uma mudança de comportamento por parte da pré-adolescente.

Ao notar essa mudança, a mulher perguntou para a garota o que estava acontecendo e ela contou o ocorrido.

No Boletim de Ocorrência consta que a menor morava com os avós, e após um tempo teria ido morar com a mãe e com o padrasto, após cerca de seis meses, a menina teria mudado o seu comportamento, sempre retraída. A mãe relata que sempre que perguntava a mesma começava a chorar e não contava o que estava acontecendo.

Após um ano e seis meses, o relacionamento dela terminou e somente após isso a menina contou sobre todos os abusos sofridos por ela.

Após ser preso, o acusado, negou ter estuprado a adolescente, porém nos exames de conjunção carnal foram confirmadas tais agressões.

Em base disso, o delegado indiciou o suspeito em maio, e a representação pela prisão preventiva foi deferida em julho, ocasionando na prisão do mesmo.

Durante a entrevista, o delegado alertou que a maioria dos abusos registrados aconteceram dentro do ambiente familiar, e, portanto, é importante estar atento aos sinais de mudança de comportamento por parte das vítimas. Constatado o ato, a vítima e o responsável devem procurar um serviço especializado e, principalmente, denunciarem o ocorrido para a Polícia Civil.

Fernanda Vieira