Categorias: Segurança

Esposa e irmã são suspeitas de matar a facadas ex-vereador durante cavalgada no interior do Tocantins, aponta polícia

Publicado por
Flávia Ferreira

 

Na manhã dessa quinta-feira, 6 , autoridades da 81ª Delegacia de Polícia de Ponte Alta do Tocantins executaram um mandado de busca e apreensão na residência de uma mulher de 50 anos, implicada na investigação da morte de Abidoral Ribeiro de Jesus.

Abidoral foi vítima de homicídio por arma branca durante a confusão que se seguiu em uma cavalgada na cidade no dia 18 de maio, um evento que culminou em tragédia. A investigada em questão compartilhava sua vida com a vítima, sendo ela a esposa do falecido.

De acordo com divulgações da Secretaria de Segurança Pública, a investigação inicial sugeriu que Abidoral foi morto pela cunhada durante uma desavença ocorrida na celebração em uma propriedade rural.

PLANO PREMEDITADO 

Revelações subsequentes trouxeram à tona uma verdade. Sob a liderança do delegado Roberto Assim, as autoridades descobriram um plano premeditado contra a vida de Abidoral, organizado pela cunhada de 58 anos, que confessou sua participação, juntamente com a irmã e esposa da vítima. Os motivos por trás do assassinato ainda estão sob investigação.

CONSEQUÊNCIAS LEGAIS PARA AS ENVOLVIDAS 

Ambas as suspeitas encontram-se atualmente em liberdade, já que não foram apreendidas em flagrante delito, mas enfrentam as devidas acusações. Enquadradas no crime de homicídio qualificado, a legislação pode lhes impor uma pena de até 30 anos de reclusão, conforme o desfecho judicial do caso.

REPERCURSÃO DO CRIME E DESFECHO 

A morte de Abidoral repercutiu na cidade de Mateiros, onde ele era conhecido e tinha servido como vereador. O assassinato, no início considerado um ato de violência, revelou-se parte de um enredo orquestrado por membros de sua família.

Na sequência das operações, os policiais apreenderam o telefone celular da esposa de Abidoral, que passará por análise pericial em busca de mais evidências que esclareçam os contornos do crime.

O delegado Roberto Assis encerra refletindo sobre a complexidade do caso. “O que era para ser somente mais um crime bárbaro e rotineiro se revelou uma trama macabra arquitetada pela companheira e pela cunhada da vítima a fim de matar Abidoral por motivos que ainda estão sendo investigados”, disse.

Flávia Ferreira