O cenário político segue em constante evolução, e a população acompanha de perto os desdobramentos da administração de Lula.
Nesta sexta-feira (9), a empresa Inteligência em Pesquisa e Consultoria Estratégica (Ipec) divulgou os resultados de sua mais recente pesquisa sobre a avaliação do governo do presidente Lula. De acordo com os dados, 37% dos brasileiros consideram a gestão de Lula como boa ou ótima, enquanto 32% a classificam como regular. Aqueles que consideram sua administração ruim ou péssima somam 28%. Os 3% restantes não souberam opinar ou não responderam.
A pesquisa, realizada entre 1º e 5 de junho, entrevistou 2 mil brasileiros em 127 cidades de todas as unidades da federação. A margem de erro é de dois pontos percentuais para cima ou para baixo.
Luiz Inácio Lula da Silva assumiu seu terceiro mandato em janeiro deste ano, após vencer o ex-presidente Jair Bolsonaro no segundo turno das eleições de 2022. Seus dois primeiros mandatos ocorreram em 2002 e 2006.
Embora haja uma ligeira queda nos índices de aprovação em relação à primeira pesquisa divulgada em 19 de março, os números demonstram uma tendência descendente. Naquela ocasião, a avaliação positiva de Lula era de 41%, enquanto a reprovação somava 24%, e 30% avaliavam como regular.
Essa trajetória de queda na aprovação de Lula foi evidenciada no levantamento realizado em 11 de abril. A avaliação positiva oscilou dois pontos percentuais para baixo, passando de 39% para 37% (registrado nesta sexta-feira). Por outro lado, a reprovação aumentou dois pontos percentuais, de 26% para 28%.
No entanto, é importante ressaltar que, em comparação com seu antecessor, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Lula possui uma aprovação superior nos primeiros cinco meses de governo. Em 1º de junho de 2019, o Instituto Ibope, que posteriormente se tornou Ipec, apontou que o governo Bolsonaro alcançou uma aprovação de 32%.
O cenário político continua a evoluir, e será interessante acompanhar como esses índices se desenvolverão ao longo do mandato de Lula, considerando as mudanças nas percepções e expectativas da população brasileira.