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Tocantins recebe R$ 29,2 milhões do VAAR para melhorar educação básica com foco em redução de desigualdades

Publicado por
Flávia Ferreira

 

O Governo do Tocantins, por meio da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), foi autorizado a receber recursos do programa federal Valor Aluno Ano por Resultados (VAAR). A liberação foi formalizada por meio de uma portaria interministerial, publicada no Diário Oficial da União em 28 de agosto, e estima-se que o repasse será de R$ 29.264.787,49.

O Valor Aluno Ano por Resultados (VAAR) é uma complementação financeira que faz parte do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). Esse apoio financeiro foi implementado pela primeira vez em 2023, e o Tocantins está entre os 14 estados habilitados a receber o benefício, que visa reforçar a qualidade da educação básica.

Segundo o secretário de Educação do Tocantins, Fábio Vaz, o repasse federal é crucial para impulsionar a educação no estado.  “Essa colaboração é fundamental para que possamos assegurar a melhoria contínua da qualidade da educação no Tocantins. Com o apoio federal, poderemos investir em iniciativas que valorizam nossos profissionais da educação e proporcionam melhores condições de ensino para nossos estudantes, refletindo nosso compromisso conjunto em transformar a educação no Estado”.

Critérios do VAAR

O VAAR representa 2,5% da receita total que compõe o Fundeb. A concessão desses recursos às redes públicas de ensino é condicionada ao cumprimento de metas focadas na qualidade do ensino e na redução das disparidades socioeconômicas e educacionais. Para receber o valor, os estados devem cumprir uma série de condicionalidades relacionadas à gestão escolar e aos resultados educacionais.

Condições para receber o recurso

Para acessar os recursos do VAAR, é necessário cumprir cinco principais condicionalidades, que incluem:

  1. Seleção de gestores escolares: A nomeação de diretores e gestores deve ser baseada em mérito, desempenho ou participação da comunidade escolar.
  2. Participação em exames nacionais: Pelo menos 80% dos estudantes devem ser avaliados periodicamente em exames como o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb).
  3. Redução de desigualdades: As redes de ensino devem demonstrar avanços na redução das desigualdades educacionais, socioeconômicas e raciais, respeitando as realidades da educação indígena.
  4. Colaboração entre estado e municípios: A cooperação entre as esferas de governo precisa estar formalizada em legislação e em execução, de acordo com a Constituição e a Emenda Constitucional 108/2020.
  5. Currículos alinhados à BNCC: As redes de ensino devem ter referenciais curriculares que estejam em conformidade com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), aprovados pelas autoridades educacionais competentes.

 

Flávia Ferreira

Com quase 10 anos de experiência em comunicação, percorri diversas funções ao longo da minha trajetória profissional. Iniciei como arquivista de texto e imagem, evoluindo para a posição de locutora de rádio, onde apresentei o programa "Sétima Arte" na Palmas FM. Ao longo do tempo, expandi minha atuação para a área de assessoria de comunicação, desempenhando papéis importantes em órgãos como a Secretaria da Comunicação (Secom), o Detran e a Secretaria da Administração (Secad). Atualmente cursa Jornalismo pela Universidade Federal do Tocantins - UFT

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Flávia Ferreira