O Tribunal de Justiça do Tocantins (TJTO) realizou na última quinta-feira (29), a incineração de 24 simulacros de armas de fogo, retirados de comarcas do estado. Os objetos, anteriormente utilizados como prova em processos criminais, foram destruídos após não apresentarem mais relevância para a continuidade das investigações.
A ação foi conduzida pela Assessoria Militar (Asmil) da Presidência do TJTO, que atua em conjunto com a Corregedoria-Geral da Justiça no recolhimento e destinação de materiais bélicos, como armas de fogo, munições e simulacros, oriundos das 36 comarcas tocantinenses.
De acordo com o tenente Honorato, do Corpo de Bombeiros e membro da comissão responsável pelo procedimento, os simulacros haviam sido apreendidos em ações judiciais tanto na capital quanto no interior do estado. “Esses itens não têm mais utilidade para a persecução penal e, por isso, precisam ser eliminados. A incineração evita que retornem à sociedade e possam ser utilizados em atividades criminosas”, explicou o militar.
A destruição do material ocorreu por meio de uma parceria com a Cerâmica Progresso, localizada em Porto Nacional, município vizinho a Palmas. Entre os itens incinerados estavam réplicas de pistolas, revólveres e até uma arma longa que imitava uma espingarda.
O recolhimento e descarte desse tipo de material é uma prática regular da Asmil, realizada em etapas semestrais. Somente em 2024, mais de 2,8 mil itens, incluindo armas, munições e cápsulas, já foram coletados. Armas e munições que ainda possuem vínculo com ações judiciais são encaminhadas ao Exército Brasileiro, enquanto os simulacros, por não serem mais de interesse processual, são destruídos pelo próprio tribunal.
