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Programa do MPTO oferece vagas de emprego e suporte integral a mulheres vítimas de violência

Publicado por
Flávia Ferreira

 

Na última segunda-feira, 19, o Ministério Público do Tocantins (MPTO) anunciou um novo programa destinado a auxiliar mulheres que enfrentam vulnerabilidade econômica devido a situações de violência doméstica e familiar. A iniciativa pioneira visa oferecer oportunidades de emprego e suporte às vítimas, com o objetivo de combater a discriminação e promover a inclusão no mercado de trabalho.

O programa inédito no estado se foca em reservar vagas de emprego dentro do quadro de terceirizados da instituição para mulheres que sofreram violência doméstica. Esta ação é parte de uma estratégia do MPTO para enfrentar as dificuldades enfrentadas por essas mulheres, que muitas vezes se veem excluídas de oportunidades devido às experiências de violência e à falta de suporte adequado.

O procurador-geral de Justiça, Luciano Casaroti, destacou a importância do programa como um avanço significativo na luta contra a violência doméstica e na promoção da igualdade de gênero.  “Esse programa é um exemplo de como as instituições públicas podem e devem ser protagonistas na transformação social, oferecendo ferramentas e possibilidades para que todos, independentemente de suas histórias, tenham acesso a uma vida digna e produtiva”.

A promotora de Justiça Munique Teixeira Vaz, coordenadora do Núcleo Maria da Penha, sublinhou o objetivo central do programa. “A proposta é que, ao garantir um emprego, elas possam sair do ciclo de violência e buscar uma vida melhor para si e suas famílias”.

Acompanhamento e Suporte

Além da oferta de emprego, o programa inclui um acompanhamento especializado através do Núcleo Maria da Penha do MPTO. Este suporte inclui assistência psicológica e social, essencial para ajudar as vítimas a romperem o ciclo de violência e recuperarem-se emocionalmente.

Vagas e Prioridades

Está previsto que pelo menos 5% das vagas em contratos de terceirização sejam reservadas para mulheres vítimas de violência física, moral, patrimonial, psicológica ou sexual. O programa prioriza também mulheres com filhos ou dependentes em idade escolar ou com deficiência, e mulheres pretas e pardas, em conformidade com a composição populacional do estado.

Parcerias e Privacidade

Para identificar as mulheres beneficiárias, o MPTO formará parcerias com instituições que trabalham com políticas públicas de proteção às vítimas de violência. Essas parcerias ajudarão a acessar uma base de dados para verificar a elegibilidade e o interesse das mulheres em ingressar no mercado de trabalho. A privacidade e a segurança das informações das mulheres serão rigorosamente mantidas, assegurando um ambiente de trabalho seguro e livre de discriminação.

Participação dos Colaboradores

O lançamento do programa contou também com a presença da promotora de Justiça Cynthia Assis de Paula, coordenadora do Centro de Apoio Operacional do Consumidor, da Cidadania, dos Direitos Humanos e da Mulher (Caoccid), do promotor de Justiça Konrad Cesar Resende Wimmer, e do chefe de gabinete da PGJ, promotor de Justiça Abel Andrade Leal.

Flávia Ferreira

Com quase 10 anos de experiência em comunicação, percorri diversas funções ao longo da minha trajetória profissional. Iniciei como arquivista de texto e imagem, evoluindo para a posição de locutora de rádio, onde apresentei o programa "Sétima Arte" na Palmas FM. Ao longo do tempo, expandi minha atuação para a área de assessoria de comunicação, desempenhando papéis importantes em órgãos como a Secretaria da Comunicação (Secom), o Detran e a Secretaria da Administração (Secad). Atualmente cursa Jornalismo pela Universidade Federal do Tocantins - UFT

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Flávia Ferreira