Prazo para colheita de soja no Tocantins nas planícies tropicais encerra nesta sexta-feira, 20

Essa soja é destinada tanto à produção de sementes quanto à reserva para uso próprio, conhecida como salva legal

 

O prazo para a colheita de sementes de soja nas Planícies Tropicais termina nesta sexta-feira, 20. Esta área de plantio cobriu 56,7 mil hectares, envolvendo 111 propriedades rurais. O Governo do Tocantins, por meio da Agência de Defesa Agropecuária (Adapec), monitorou semanalmente as lavouras para prevenir e controlar a ferrugem asiática, a principal praga da soja. Até o momento, nenhum foco ativo da doença foi encontrado.

Os sojicultores das Planícies Tropicais, que incluem os municípios de Lagoa da Confusão, Cristalândia, Pium, Formoso do Araguaia, Santa Rita do Tocantins e Dueré, receberam autorização para manter o cultivo excepcional de soja.

Essa soja é destinada tanto à produção de sementes quanto à reserva para uso próprio, conhecida como salva legal. O plantio teve início em 20 de abril e foi estendido até 31 de maio, com a colheita concluindo em 20 de setembro.

Regulamentação e Monitoramento

Cleovan Barbosa, responsável técnico pelo Programa Estadual de Controle da Ferrugem Asiática da Soja da Adapec, explicou que, essa condição é permitida mediante autorização do Ministério da Agricultura e Pecuária e fiscalização executada pela Adapec para assegurar a sanidade dessas lavouras e das propriedades produtoras de soja sequeiro, bem como, prestar orientações e monitorar a produção.

Importância das Sementes

As sementes produzidas na região, de alto vigor, abastecerão não apenas o Tocantins, mas também outros estados como Goiás, Mato Grosso, Maranhão, Pará, Piauí, Bahia, Minas Gerais e Roraima. O plantio da próxima safra de soja sequeiro começará em 1º de outubro.

Sobre a Ferrugem Asiática da Soja

A ferrugem asiática da soja, causada pelo fungo Phakopsora pachyrhizi, é uma praga devastadora que se espalha rapidamente pelo vento. Ela reduz a produtividade das plantações ao causar desfolha precoce, impedindo o desenvolvimento completo dos grãos de soja.

Foto de Flávia Ferreira
Flávia Ferreira
Flávia Ferreira exerceu diversas funções no campo da comunicação ao longo de sua trajetória profissional. Iniciou como arquivista de texto e imagem evoluindo para a posição de locutora de rádio. Ao longo do tempo, expandiu a atuação para a área de assessoria de comunicação, desempenhando papéis importantes em órgãos como a Secretaria da Comunicação (Secom), Detran e a Secretaria da Administração (Secad), no Tocantins. Flávia Ferreira é graduada em Jornalismo pela Universidade Federal do Tocantins - UFT
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