Na última sexta-feira, 6, o Governo do Tocantins, através do Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins), em parceria com a Polícia Militar do Estado do Tocantins (PMTO), por meio do Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA), e com o apoio da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e outras instituições, finalizou a Operação Gigante do Araguaia. O objetivo da operação foi o resgate de peixes afetados pela seca severa que reduziu os níveis de água no Lago Bananal. Mais de 150 peixes foram resgatados durante a ação.
A operação foi desencadeada devido à intensa seca que atingiu a Ilha do Bananal, comprometendo a fauna aquática local. Espécies como o pirarucu, que possuem alta resistência, estavam ameaçadas de morte devido à diminuição dos níveis de água, exigindo uma resposta rápida para garantir a sobrevivência da fauna aquática.
O presidente do Naturatins, coronel Edvan de Jesus Silva, elogiou o sucesso da operação, destacando a colaboração entre as várias instituições e o compromisso do Governo do Tocantins com a preservação ambiental.
“A iniciativa é uma demonstração concreta do comprometimento do Governo do Estado com a preservação dos recursos naturais. A rápida mobilização das instituições e o empenho incansável de cada profissional mostram que, mesmo diante de desafios extremos como a seca, estamos prontos para proteger nossa biodiversidade e garantir a sobrevivência das espécies que integram nosso valioso patrimônio natural. Seguiremos firmes em nossas ações para que o Tocantins continue sendo uma referência em conservação ambiental”, ressaltou coronel Edvan de Jesus Silva.
Processo de Resgate
De acordo com o órgão, durante dois dias de operação, as equipes se dedicaram ao resgate e transporte dos peixes. Mais de 150 peixes foram cuidadosamente transportados por cerca de 4 km até o Rio Riozinho, que possui melhores condições hídricas.
Participação dos Parceiros
A ação começou na quarta-feira, 4, e contou com a participação de mais de 30 profissionais de órgãos de proteção ambiental. Além do Naturatins, estiveram envolvidos o Batalhão de Polícia Militar Ambiental da PMTO, a Funai e o Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (PrevFogo), vinculado ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama/TO).