Nessa terça-feira, 6 , o Ministério Público do Tocantins (MPTO) apresentou uma denúncia formal contra Maxwell Dias de Sousa e Phelipe Gabriel Coelho Rodrigues, acusados de latrocínio. Os dois são responsáveis pelo roubo e homicídio de Cleonaldo Pereira Soares, ocorrido em 9 de junho deste ano, em Porto Nacional. Cleonaldo, que trabalhava para a BRK Ambiental, foi brutalmente agredido e assassinado.
De acordo com a denúncia, Cleonaldo foi abordado pelos acusados quando saía de casa em seu veículo, um VW/Gol. Por volta das 20h, Maxwell e Phelipe atacaram a vítima com um bloco de concreto, causando traumatismo craniano fatal. A vítima também foi golpeada na nuca com um objeto perfurocortante. Após a agressão, Cleonaldo foi deixado às margens da Avenida Jardim Aeroporto.
Os acusados roubaram da vítima um relógio, um celular, um colar e o próprio carro, que foi abandonado em seguida, na Avenida Jacarepaguá. A identificação dos suspeitos foi facilitada por imagens de câmeras de segurança.
Medidas Legais e Recurso
O promotor de Justiça Breno de Oliveira Simonassi, da 1ª Promotoria de Justiça de Porto Nacional, foi o responsável pela denúncia. Anteriormente, o MPTO havia solicitado a prisão preventiva dos acusados durante a investigação policial. Mas, o pedido foi negado pela Justiça. O Ministério Público recorreu dessa decisão, e o recurso ainda está pendente de julgamento.
Pena e Consequências
O latrocínio, que é um crime qualificado por roubo seguido de morte, é classificado como hediondo e pode resultar em penas de 20 a 30 anos de reclusão, conforme a legislação vigente.
