Com argumento de que moradia é um direito garantido pela Constituição, MP requer acolhimento a mãe e filhas em Natividade

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Lorena Karlla Mascarenhas

Uma ação civil do Ministério Público do Tocantins busca a solução para um caso de vulnerabilidade ocorrido em Natividade, no Sudeste do Estado. A Promotoria de Justiça de Natividade quer que o Município conceda o benefício conhecido como “aluguel social”, no qual o poder público oferece o custeio para o aluguel de forma temporária, até que seja possível que consiga manter sua moradia ou seja beneficiada em programa habitacional.

A reinvidicação da Promotoria é para atender uma família – formada por mulher e duas crianças – que está temporariamente instalada num hospital da cidade, após ter sido identificada que uma das meninas sofria estupros do padrasto há diversos anos.

A mãe fez a ocorrência na Central de Flagrantes da Polícia Civil e não retornou mais para casa com suas duas filhas, por medo de represálias por parte do ex-companheiro.

A família vivia até então em casa na zona rural de propriedade do ex-patrão do agresso.

A Promotoria de Justiça de Natividade aponta a solução do aluguel social como viável e mais proveitosa ao Município por assim também promover o acolhimento institucional das crianças, “alternativa esta que demanda infraestrutura física e disponibilidade permanente de uma equipe de profissionais”, afirma o órgão.

Lorena Karlla Mascarenhas

Jornalista, especialista em políticas públicas, mestranda em Comunicação e Sociedade. Escreve sobre Direitos Humanos, Justiça, Viagens, Sociedade, Cultura e Arte