Ação rápida da Defensoria Pública garante doação de órgãos em caso complexo de divergência familiar

Superando impasses burocráticos, Defensoria Pública garante doação de órgãos no Hospital Geral de Palmas

 

Um caso delicado de doação de órgãos quase foi impedido devido a uma divergência nas informações parentais envolvendo dois irmãos. O nome e sobrenome da mãe dos envolvidos geraram um impasse que ameaçou o procedimento de doação de um homem de 52 anos que teve morte cerebral.

Porém, a atuação extrajudicial da Defensoria Pública do Estado do Tocantins (DPE-TO) foi fundamental para esclarecer a situação e garantir a inclusão das córneas, rins e fígado doados no Sistema Nacional de Transplantes (SNT).

A equipe da 11ª Defensoria Pública de Fazenda e Registros Públicos e de Precatória Cível de Palmas, sob a responsabilidade do defensor público Fábio Monteiro dos Santos, acolheu o caso e, em apenas algumas horas, resolveu o problema por meio de negociações com os cartórios de registro civil envolvidos.

O objetivo era obter os dados familiares necessários para comprovar o parentesco. Após a coleta dos documentos, a Defensoria encaminhou-os à Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (Cihdott) do Hospital Geral de Palmas, que havia informado inicialmente a DPE-TO sobre o impasse.

Segundo Fábio Monteiro, a intervenção da Defensoria Pública foi essencial para evitar a frustração da doação, já que o serviço hospitalar não teria tempo hábil para investigar a documentação e comprovar o parentesco.

Vale ressaltar que a captação de órgãos precisa ocorrer em um prazo máximo de 48 horas, o que tornava a obtenção dos documentos originais, localizados em cartórios fora do Tocantins, um desafio.

Fábio Monteiro ressaltou a importância da colaboração entre as instituições envolvidas para viabilizar o processo de doação de órgãos. Ele destacou o trabalho fundamental realizado pela equipe da Cihdott e a forma como a Defensoria Pública foi prontamente procurada pelo enfermeiro Vinícius Gonçalves Boaventura, o que contribuiu para uma solução rápida do impasse.

E destacou a cooperação dos cartórios envolvidos, que desempenharam um papel significativo no desfecho positivo dessa ação conjunta. Fábio Monteiro enfatizou que, graças à união de esforços, foi possível promover uma melhoria na vida de outras pessoas.

Foto de Flávia Ferreira
Flávia Ferreira
Flávia Ferreira exerceu diversas funções no campo da comunicação ao longo de sua trajetória profissional. Iniciou como arquivista de texto e imagem evoluindo para a posição de locutora de rádio. Ao longo do tempo, expandiu a atuação para a área de assessoria de comunicação, desempenhando papéis importantes em órgãos como a Secretaria da Comunicação (Secom), Detran e a Secretaria da Administração (Secad), no Tocantins. Flávia Ferreira é graduada em Jornalismo pela Universidade Federal do Tocantins - UFT
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