Tribunal decide: Acusado do brutal assassinato de médico é condenado a 19 anos de prisão em regime fechado

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Flávia Ferreira

 

Na última quarta-feira ,17, o veredicto foi dado no caso do assassinato do médico Ricardo Maciel Catuladeira Miranda, ocorrido em 1º de dezembro de 2020 dentro da unidade básica de saúde em que trabalhava. Hanilton Bosso Araújo, acusado do crime, foi considerado culpado pelo Conselho de Sentença, que reconheceu a materialidade e atribuiu a autoria dos fatos a ele, classificando o crime como triplamente qualificado por motivo torpe, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima.

Presidindo o Conselho de Sentença, o juiz William Trigilio da Silva determinou a pena de 19 anos e três meses de reclusão em regime fechado para Hanilton Bosso Araújo. Durante o julgamento, o magistrado enfatizou a violência brutal empregada pelo réu ao desferir várias facadas em regiões vitais do corpo do médico.

O juiz também ressaltou a gravidade do crime ocorrido no ambiente de trabalho da vítima, onde ele exercia sua missão de salvar vidas. Esse agravante foi considerado no cálculo da pena imposta ao réu, conforme argumentado pelo magistrado.

Dada a natureza violenta do crime e a severidade da pena aplicada, o juiz William Trigilio da Silva justificou que a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos ou a suspensão condicional da pena não seriam adequadas.

O magistrado esclareceu que a detração, que consiste na redução do tempo de prisão provisória durante o cumprimento da pena definitiva, tem como objetivo apenas determinar o regime inicial de cumprimento da pena. Portanto, se o período de prisão provisória não resultar em alteração da pena, não há justificativa para reduzir a punição.

O desfecho do julgamento trouxe um semblante de justiça para a comunidade de Santa Rosa do Tocantins, que foi abalada pelo assassinato do médico Ricardo Maciel Catuladeira Miranda. Com a decisão do Conselho de Sentença e a pena estabelecida, Hanilton Bosso Araújo deverá cumprir sua sentença em regime fechado pelo crime cometido.

Flávia Ferreira

Com quase 10 anos de experiência em comunicação, percorri diversas funções ao longo da minha trajetória profissional. Iniciei como arquivista de texto e imagem, evoluindo para a posição de locutora de rádio, onde apresentei o programa "Sétima Arte" na Palmas FM. Ao longo do tempo, expandi minha atuação para a área de assessoria de comunicação, desempenhando papéis importantes em órgãos como a Secretaria da Comunicação (Secom), o Detran e a Secretaria da Administração (Secad). Atualmente cursa Jornalismo pela Universidade Federal do Tocantins - UFT