Três irmãs são resgatadas de violência sexual familiar; mãe, padrasto e tio presos suspeitos de estupro de vulnerável

 

Três garotas com idades entre 6 e 10 anos, vítimas de abuso sexual perpetrado por membros da própria família, foram libertadas pela Polícia Civil na manhã desta quinta-feira, 1º de maio de 2025, em uma casa localizada na Vila Paty, em Nova Olinda, Tocantins. A mãe (L.P.T., 25 anos), o padrasto (R.F.S.C., 40 anos) e o irmão do padrasto (R.F.S.C., 37 anos) foram detidos em cumprimento a uma ordem judicial de prisão preventiva. Eles serão processados por violência sexual contra vulnerável.

Sob a coordenação do delegado Fellipe Crivelaro, titular da 33ª Delegacia de Polícia de Nova Olinda e da Delegacia Especializada de Repressão a Roubos (DRR) de Araguaína, a operação de resgate foi realizada com o suporte de policiais da DRR.

“Recebemos denúncia do Conselho Tutelar da cidade de que essas crianças eram mantidas nessa residência e eram violentadas frequentemente por quem deveriam protegê-las. De imediato fora representado pela prisão preventiva para a genitora, o padrasto e o irmão dele, o que foi prontamente deferido pelo juiz plantonista”, informou o delegado.

As três crianças passaram por avaliações periciais. “Todas as três tiveram resultado positivo para exame pericial de conjunção carnal. Uma das crianças foi tão violentada sexualmente que chegou a dificultar o exame no Instituto Médico Legal, em razão de lesões nas genitálias. Elas estão sendo levadas para um abrigo em Araguaina”, explicou o delegado.

A mãe e os dois homens detidos foram levados para a 5ª Central de Atendimento da Polícia Civil, em Araguaína. Após a realização dos trâmites legais, os dois homens foram encaminhados para a Unidade Prisional de Araguaína, enquanto a mulher foi conduzida à Unidade Penal Feminina de Ananás, onde aguardarão as decisões da Justiça.

“As investigações seguem com a Delegacia de Nova Olinda, mas a princípio, é certo que os três responderão pelo crime de estupro de vulnerável, inclusive a mãe, na condição de garantidora, porque ela tinha o dever de proteger as filhas e não o fez, tendo participação direta no crime”, conclui o delegado.

Foto: Divulgação PCTO

 

Foto de Flávia Ferreira
Flávia Ferreira
Flávia Ferreira exerceu diversas funções no campo da comunicação ao longo de sua trajetória profissional. Iniciou como arquivista de texto e imagem evoluindo para a posição de locutora de rádio. Ao longo do tempo, expandiu a atuação para a área de assessoria de comunicação, desempenhando papéis importantes em órgãos como a Secretaria da Comunicação (Secom), Detran e a Secretaria da Administração (Secad), no Tocantins. Flávia Ferreira é graduada em Jornalismo pela Universidade Federal do Tocantins - UFT
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