Na tarde da última terça-feira, 19, a Polícia Civil do Tocantins (PC-TO), em parceria com a Polícia Civil do Maranhão, desencadeou uma operação no âmbito da Operação Paz, resultando na localização e prisão de um homem de 53 anos. Ele é apontado como o principal suspeito de um homicídio ocorrido em 2011, na cidade de Araguatins.
A ação, liderada pelo delegado-chefe da 10ª Delegacia, Teofábio Alves Siqueira, teve sucesso após a equipe investigativa da unidade policial de Araguatins conseguir rastrear o paradeiro do indivíduo, identificado pelas iniciais F.M.C, na cidade de Grajaú (MA).
A prisão foi efetuada com base em mandado de prisão preventiva, expedido pela Vara Criminal da Comarca de Araguatins, após representação da Polícia Civil local. O delegado Teofábio destacou a colaboração entre as polícias dos estados envolvidos: “Após compartilhamento de informações com a Polícia Civil do estado vizinho, foi possível fazer a captura desse indivíduo, contando com apoio de policiais civis de Grajaú, Barra do Corda e Presidente Dutra.”
O crime e a prisão
Segundo as investigações, o crime ocorreu na noite de 17 de abril de 2011, quando o autor, acompanhado por familiares, passava em frente à residência da vítima, localizada no Projeto de Assentamento Califórnia. Em um momento específico, o suspeito agrediu violentamente uma sobrinha, arrastando-a para uma região de mato, desencadeando uma briga.
Ao ouvir os gritos de socorro da prima, Geremias dos Santos Alves, então jovem, tentou intervir e defender a parente. Entretanto, o tio sacou uma faca e desferiu um golpe fatal no rapaz. Mesmo socorrido, Geremias não resistiu aos ferimentos e veio a óbito.
Após o homicídio, F.M.C. fugiu para evitar a persecução penal e permaneceu foragido desde então. A prisão ocorreu em Grajaú, sendo o suspeito conduzido à Delegacia local. Após os procedimentos legais, ele foi recolhido à Cadeia Pública da cidade, aguardando decisão do Poder Judiciário de Araguatins, para onde deverá ser recambiado.
O delegado Teofábio enfatizou a importância da prisão, classificando-a como significativa devido à natureza do crime: “Trata-se de um homicídio cometido por motivo fútil e que dificultou a defesa da vítima. A prisão é uma resposta da Polícia Civil para a sociedade araguatinense e uma satisfação à família da vítima, que perdeu seu ente querido ao tentar defender sua prima.”