Jero Júnior Previato Trindade, de 41 anos, está sendo procurado pela Polícia Civil do Tocantins pelo homicídio de Divino França Ferreira. O crime aconteceu em 30 de novembro de 2024, na zona rural de Aragominas. Dias depois, ele compareceu espontaneamente à 2ª Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) em Araguaína. Como não havia flagrante, foi ouvido e liberado, mas logo em seguida fugiu da cidade.
O caso foi investigado pela 24ª Delegacia de Polícia de Aragominas, em conjunto com a DHPP de Araguaína. De acordo com o delegado Breno Eduardo Campos Alves, que comanda as apurações, a investigação reuniu provas que incluem testemunhos e laudos periciais. Além disso, o próprio suspeito confessou o crime antes de desaparecer.
Discussão terminou em assassinato
Testemunhas relataram que Divino trabalhava em uma fazenda pertencente a Jero Júnior, mas foi demitido. No dia do crime, o fazendeiro foi até a casa onde a vítima morava para exigir que ele saísse do local. O desentendimento entre os dois se intensificou e evoluiu para uma briga corporal.
Durante o confronto, o agressor foi até seu veículo, pegou uma pistola calibre .45 e atirou contra Divino a curta distância. Mesmo após o primeiro disparo, continuou atirando, atingindo várias partes do corpo da vítima. Em vez de chamar socorro, ele deixou o local e contou à esposa sobre o ocorrido. Parentes foram chamados para cuidar do gado, e só então o corpo foi encontrado diante da residência.
Justiça determinou prisão preventiva
As investigações apontaram que o crime foi motivado por um motivo banal, já que ocorreu por conta da exigência de que a vítima desocupasse a casa. Segundo a polícia, Divino estava desarmado e não teve chance de se defender.
Após reunir todas as provas, a polícia solicitou a prisão preventiva de Jero Júnior, que foi concedida pela Justiça. Contudo, até o momento, ele segue foragido.
Denúncias podem ser feitas anonimamente
A Polícia Civil pede ajuda da população para localizar o suspeito. Qualquer informação pode ser repassada de forma sigilosa pelo WhatsApp (63) 3411-7366 ou pelo telefone 197.
