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Polícia Civil do Tocantins conclui investigação de golpes via WhatsApp e encaminha 17 indiciados à justiça

Os infratores teriam movimentado um montante estimado de pelo menos R$ 4 milhões por meio de atividades criminosas na internet

 

 

A Polícia Civil do Tocantins, através da equipe especializada em crimes cibernéticos, divulgou que terminou sua investigação sobre a operação Male Habitu, na última segunda-feira, 23 , a operação iniciada em dezembro de 2021. Essa operação levou ao indiciamento de 17 pessoas por crimes como organização criminosa e lavagem de dinheiro. 

A equipe da operação Male Habitu trabalhou em várias cidades do Tocantins, incluindo Palmas, Porto Nacional, Araguatins e Augustinópolis, bem como em municípios de Goiás e Maranhão. Embora tenham começado com o propósito de combater as fraudes eletrônicas através de aplicativos de mensagens, acabaram desvendando um quadro mais complexo de atividades ilegais.

Junto às acusações de organização delituosa e ocultação de recursos ilícitos, alguns dos envolvidos estão sob escrutínio devido a práticas de fraude, falsificação de documentos e tentativas de interferir indevidamente no decorrer dos procedimentos legais, conforme comunicado pelo chefe da Divisão Especializada de Repressão a Crimes Cibernéticos (DRCC), Lucas Brito Santana.

ENTENDA COM MAIS DETALHES 

Os detalhes do caso são os seguintes: Em julho de 2020, uma pessoa foi contatada por meio de um aplicativo de mensagens, onde o autor da mensagem se passou pelo filho da vítima e a persuadiu a transferir dinheiro para uma conta bancária, prometendo restituir o valor em breve. Mas, essa promessa se mostrou falsa.

À medida que as investigações avançaram, ficou evidente a existência de um grupo criminoso organizado, com funções claramente definidas, incluindo mandante/executor, gerente, captador de contas bancárias/intermediário e recebedor inicial/laranja. O objetivo desse grupo era obter vantagens financeiras por meio de práticas fraudulentas e subsequentemente, lavagem de dinheiro.

DELEGADO EXPLICA 

O delegado Lucas Brito explicou que essa quadrilha atingiu pessoas em todo o país e empregou uma rede confusa de contas bancárias intermediárias para obscurecer a origem dos fundos obtidos de forma ilegal. Segundo o delegado, para camuflar seus lucros ilícitos, os suspeitos usaram diferentes táticas, como a criação e pagamento de boletos com valores pré-determinados e variados, transferências fragmentadas, saques e depósitos em locais não facilmente identificáveis, como lotéricas.

Após a conclusão das investigações, o inquérito foi encaminhado ao Poder Judiciário, que tomará as medidas apropriadas. O Ministério Público Estadual também avaliará o caso e adotará as ações necessárias.

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