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Polícia Civil do Tocantins busca último membro de gangue especializada em roubo a caixas eletrônicos

Operação Payback visa capturar criminoso ligado a furtos milionários em diversos estados do Brasil

A Polícia Civil do Tocantins está em busca de Daniel Alves Fernandes, 35 anos, suspeito de integrar um trio especializado em arrombamentos a caixas eletrônicos. Essa ação faz parte da Operação Payback, deflagrada recentemente para cumprir mandados de prisão e busca e apreensão em Fortaleza e Novo Oriente, no Ceará. Quem tiver informações sobre o paradeiro de Daniel pode contatar a Divisão Especializada de Repressão ao Crime Organizado (DEIC – Palmas) pelos números (63) 8131-0486 ou (63) 3218-6988, garantindo anonimato.

Segundo o delegado Evaldo Gomes, Daniel é alvo de dois mandados de prisão preventiva relacionados a arrombamentos em Miranorte, em março de 2020, e Pedro Afonso, em maio do mesmo ano, que resultaram no roubo de mais de R$ 493,2 mil.

A Operação Payback, iniciada em 10 de abril, visava cumprir seis mandados de prisão contra os três investigados e outros 12 de busca e apreensão em residências nas cidades cearenses de Fortaleza e Novo Oriente. A ação é fruto de investigações da DEIC – Palmas, que buscava elucidar arrombamentos a caixas eletrônicos no Tocantins.

Os criminosos, originários de Novo Oriente (CE), são suspeitos de cometer furtos semelhantes em vários estados, incluindo São Paulo, Mato Grosso, Maranhão e Pará. O grupo foca em agências bancárias em cidades do interior, principalmente do Banco Bradesco, com pouca segurança.

De acordo com o delegado Antonio Onofre, antes dos arrombamentos, o grupo realiza um levantamento da rotina das agências e se hospeda em cidades próximas para evitar suspeitas. No dia anterior aos crimes, eles causam panes nos terminais de autoatendimento para obter senhas de acesso aos caixas eletrônicos, onde então realizam os roubos.

Além de Daniel, outros suspeitos estão sendo investigados por possível envolvimento no esquema, incluindo a ocultação e dissimulação da origem do dinheiro obtido ilegalmente. Cerca de R$ 1,8 milhão em contas bancárias dos envolvidos foi bloqueado judicialmente, juntamente com a apreensão de diversos objetos adquiridos com os lucros do crime.

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