A Divisão Antirroubos da Polícia Civil de Araguaína demonstrou uma atuação eficaz e célere ao concluir, em apenas 13 dias após o crime, o Inquérito Policial instaurado para esclarecer as circunstâncias que envolvem a morte de Anazilda Santos Almeida. O crime que chocou a comunidade local ocorreu no dia 5 de outubro deste ano, quando a vítima foi brutalmente agredida em frente à sua própria residência. Nesta quarta-feira, 18, as autoridades divulgaram os resultados da investigação, que incluem o indiciamento do executor, um homem de 32 anos, e das mandantes, mãe e filha, com 49 e 19 anos, respectivamente.
Anazilda Santos Almeida não resistiu às severas agressões e, após sete dias em coma, faleceu em 12 de outubro. As autoridades iniciaram a investigação imediatamente após o ocorrido, o que resultou na prisão do executor durante a primeira fase da Operação Siena, deflagrada no dia 10 deste mês. As mandantes, por sua vez, foram detidas na segunda fase da operação, ocorrida na terça-feira, 17.
Detalhes chocantes surgiram durante as diligências conduzidas pelos investigadores, incluindo a revelação de que o executor não agrediu a vítima com capacetadas, como inicialmente suspeitado, mas sim colidindo repetidamente a cabeça da vítima na quina de um poste próximo ao local do crime. As motivações íntimas do crime não foram divulgadas ao público pela Polícia Civil.
Em relação ao indiciamento, todas as três pessoas presas foram acusadas de homicídio triplamente majorado pelos motivos torpe, meio cruel e emboscada. Além disso, enfrentarão acusações de furto em relação à bolsa e ao celular da vítima. Com o Inquérito Policial concluído, os autos serão encaminhados para o Judiciário, onde o autor e as mandantes possivelmente serão submetidos ao Tribunal do Júri, aguardando a devida justiça para o trágico acontecimento que tirou a vida de Anazilda Santos Almeida.