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Polícia Civil conclui investigação e indicia ex-secretário de Araguaína por abusos sexuais e perseguições

Investigação da Polícia Civil do Tocantins revela práticas criminosas cometidas por ex-gestor entre 2020 e 2023

A Polícia Civil do Estado do Tocantins, por meio da 26ª Delegacia de Polícia de Araguaína, concluiu, nesta terça-feira, 26, as investigações envolvendo J.A.S.O., de 45 anos, ex-secretário de Esporte, Cultura e Lazer da cidade, por sua suposta participação em abusos sexuais e perseguições ocorridos entre os anos de 2020 e 2023.

De acordo com as apurações, o indiciado teria se aproveitado de sua posição hierárquica para cometer abusos sexuais e perseguições contra quatro servidoras da Secretaria de Esporte, Cultura e Lazer, da qual era chefe. O delegado titular da 26ª DP, Luís Gonzaga da Silva Neto, destacou que, durante as investigações, foram coletados relatos que indicam que o indiciado realizava sistematicamente cantadas e comentários de cunho sexual direcionados às mulheres sob sua supervisão, elogiando partes de seus corpos.

 

Relatos das Vítimas

Uma das vítimas relatou que o ex-gestor a convidou para tomar vinho junto com sua ex-namorada, buscando satisfazer uma fantasia sexual. Ele chegou ao ponto de condicionar o atendimento de qualquer pedido da vítima à submissão dela aos seus desejos sexuais. A vítima também descreveu outras formas de assédio, revelando que, ao resistir, passou a ser perseguida de diversas maneiras.

Outra vítima afirmou que o indiciado frequentemente elogiava seu corpo e criticava suas vestimentas formais, expressando preferência por mulheres que se vestiam de maneira mais provocante.

Uma terceira vítima detalhou que o ex-secretário iniciava frequentemente conversas de teor sexual com ela. Em uma ocasião, ele segurou seu órgão genital por cima da calça enquanto a olhava, causando constrangimento e medo. Em outra situação, tocou a perna da vítima sem consentimento.

 

Conclusão

O delegado ressaltou a gravidade dos acontecimentos, classificando a conduta como criminosa e totalmente contrária aos princípios do serviço público. Com base nas evidências coletadas, J.A.S.O. foi indiciado pelos crimes de perseguição (quatro vezes), importunação sexual (três vezes) e assédio sexual (quatro vezes). O caso foi encaminhado ao Ministério Público e ao Poder Judiciário para as providências judiciais cabíveis.

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