Os investigados foram indiciados pelos crimes de estelionato eletrônico, estelionato qualificado na forma continuada, organização criminosa e lavagem de dinheiro
Uma operação realizada pela Polícia Civil do Tocantins (PC-TO), por meio da Delegacia Especializada de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos Automotores (DERRFVA), na manhã desta segunda-feira, 17, em Palmas, resultou na prisão de um homem e na apreensão de mais de 400 munições, folhas de cheques e dispositivos eletrônicos.
Coordenada pelos delegados Rossilio Souza Correia e Ronan Almeida Souza, a operação tinha como objetivo cumprir mandados de prisão e busca e apreensão relacionados a uma organização criminosa suspeita de praticar estelionatos no Tocantins.
Durante a operação, equipes da DERRFVA, com o apoio do Grupo de Operações Táticas Especiais (GOTE) e outras unidades policiais, efetuaram a prisão de um homem em uma residência na quadra 704 Sul. Em outra residência na quadra 304 Norte, pertencente ao advogado investigado, foram apreendidas munições, dispositivos eletrônicos e documentos relacionados aos crimes.
As investigações apontam que o grupo atuava aplicando golpes de estelionato, principalmente relacionados à compra e venda de tratores e máquinas agrícolas utilizando cheques sustados e documentos falsos. O advogado é apontado como o mentor intelectual do grupo, enquanto o homem preso nesta operação atuava como coautor funcional e responsável por realizar cobranças.
“Ficou evidente nos autos, a presença de “liame subjetivo”, ou seja, a ligação existente entre esses quatro investigados, os quais, vêm agindo com estabilidade e permanência, já há algum tempo, na prática reiterada e contumaz de diversos crimes, inclusive, se enriquecendo ilicitamente”, explica o delegado Rossilio.
Os investigados foram indiciados pelos crimes de estelionato eletrônico, estelionato qualificado na forma continuada, organização criminosa e lavagem de dinheiro. A operação foi considerada bem-sucedida, e os documentos e itens apreendidos serão utilizados como provas no processo.
A ação contou com a participação de equipes da DERRFVA, GOTE, Diretoria de Polícia da Capital (DPC) e Delegacia Especializada de Polícia Interestadual, Capturas e Desaparecidos (Polinter). Os presos foram encaminhados às unidades prisionais, onde aguardarão o processo judicial.