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Operação da PF investiga desvio de recursos públicos em contratos de cestas básicas no Tocantins; veja nota completa do governador

Os mandados foram expedidos pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), em razão da investigação de políticos de alto escalão, que possuem foro privilegiado, além de empresários

 

A Polícia Federal iniciou, na manhã desta quarta-feira, 21 , uma operação que visa aprofundar as investigações sobre um esquema de desvio de recursos públicos envolvendo contratos para fornecimento de cestas básicas pelo Governo do Tocantins durante a pandemia de Covid-19.

Os mandados foram expedidos pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), em razão da investigação de políticos de alto escalão, que possuem foro privilegiado, além de empresários. Entre os alvos da operação estão o governador Wanderlei Barbosa (Republicanos) e seu filho, o deputado estadual Leo Barbosa. Até o momento, o Palácio Araguaia não se pronunciou sobre a operação.

Ao todo, a operação cumpre 42 mandados de busca e apreensão, além de outras medidas cautelares, como o bloqueio de bens, todas emitidas pelo STJ.

Investigação e Esquema

De acordo com a Polícia Federal, os inquéritos, que estão sob sigilo no STJ, revelaram fortes indícios de um esquema operado entre 2020 e 2021. A investigação aponta que, sob o pretexto de emergência em saúde pública, grupos de empresas foram contratados para fornecer cestas básicas, recebendo o valor total do contrato, mas entregando apenas parte do material acordado.

Nome da Operação

A operação, denominada FAMES-19, faz alusão à fome (do latim “fames”) causada pela pandemia de Covid-19 e ao ano de 2019, marcando o início do período pandêmico. A escolha do nome destaca a contradição entre as ações públicas destinadas a combater a insegurança alimentar e o desvio de recursos que deveriam aliviar essa situação.

Posicionamento do governador Wanderlei Barbosa. Veja nota na íntegra 

O Governador Wanderlei Barbosa informa que recebeu com surpresa, porém com tranquilidade, a operação ocorrida nesta manhã, sobretudo porque na época dos fatos era vice-Governador e não era ordenador de nenhuma despesa relacionada ao programa de cestas básicas no período da pandemia.

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