Mulher pede ajuda em bar após suposta agressão com facão; suspeito é preso e alega que ferimento foi acidental
Para dar continuidade ao caso, a polícia solicitou perícia no local da suposta agressão, exame de corpo de delito da vítima e uma medida protetiva para assegurar a segurança da vítima
Em Araguaína, um homem de 59 anos foi detido sob suspeita de agredir sua namorada, de 41 anos, utilizando um facão. A mulher buscou socorro em um bar nas proximidades, onde as pessoas presentes acionaram as autoridades.
Na tarde dessa segunda-feira, 11 , a mulher foi atendida em um bar localizado na Rua B, no Setor Couto Magalhães. Conforme informações da Polícia Militar, ela foi encontrada caída no banheiro do estabelecimento, com um ferimento na cabeça e sinais de embriaguez.
Após ser socorrida, a vítima foi levada pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), onde recebeu cuidados médicos. Em seguida, a mulher se dirigiu à Delegacia da Polícia Civil para registrar o boletim de ocorrência.
Declaração do suspeito
Pouco tempo depois, o homem foi localizado pela polícia em sua residência, situada na Rua H, no mesmo setor onde a vítima pediu socorro. O suspeito alegou que a mulher teria chegado à sua casa embriagada e, ao se dirigir ao banheiro, escorregou e caiu, o que teria causado o ferimento antes de ela sair do local.
Versão da SSP e avaliação médica
Segundo informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP), a mulher relatou que a agressão ocorreu na noite de domingo, 10. O Samu, após uma avaliação inicial, afirmou que o ferimento não apresentava características de lesão causada por arma branca, recomendando exames complementares para uma análise mais detalhada.
Providências adicionais e investigação
Para dar continuidade ao caso, a polícia solicitou perícia no local da suposta agressão, exame de corpo de delito da vítima e uma medida protetiva para assegurar a segurança da mulher. A SSP informou que não houve flagrante, e o caso foi registrado na 5ª Central de Atendimento da Polícia Civil em Araguaína. A investigação agora está a cargo da 3ª Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM).