O alvo original dos suspeitos eram dois homens no carro de aplicativo, que foram confundidos como membros de uma facção rival
Na última quarta-feira, 10 , a Polícia Civil do Tocantins, por meio da 2ª Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP – Araguaína), encerrou as investigações sobre o homicídio do motorista de aplicativo, Juscelino de Sousa Rosa, ocorrido em 29 de dezembro de 2023. O desfecho resultou na prisão de dois suspeitos pelo crime.
VÍTIMA ASSASSINADA POR ENGANO
O delegado-chefe da 2ª DHPP, Adriano de Aguiar Carvalho, revelou que, após intensa investigação, a polícia descobriu que Juscelino foi morto por engano. Os suspeitos, identificados como M.D.L.N., de 28 anos, e L.C.S.V.J., de 25 anos, foram presos no setor Costa Esmeralda na última segunda-feira (8).
MOTIVAÇÃO
Segundo a polícia, na madrugada do crime, três pessoas estavam em um bar quando decidiram chamar um carro de aplicativo. Os suspeitos, percebendo o grupo saindo no veículo conduzido por Juscelino, seguiram-nos e, em um momento específico, dispararam vários tiros. O alvo original dos suspeitos eram dois homens no carro de aplicativo, que foram confundidos como membros de uma facção rival.
PRISÕES
R. Durante a ação, foram encontradas drogas e uma arma de fogo na residência de M.D.L.N., resultando em acusações adicionais de tráfico de drogas e posse ilegal de arma de fogo.
ANTECEDENTES CRIMINAIS E PERICULOSIDADE DOS SUSPEITOS
Ambos os suspeitos já tinham histórico criminal. M.D.L.N., anteriormente condenado por dois homicídios, estava em prisão domiciliar devido a problemas de saúde. Já L.C.S.V.J., em liberdade provisória, tinha sido preso por tráfico de drogas em Bacabal (MA) em 2020.
Com o término das investigações, o inquérito será enviado ao Poder Judiciário e ao Ministério Público para a adoção de medidas legais cabíveis.