O Tribunal do Júri aceitou os argumentos do Ministério Público do Tocantins e sentenciou Marcelo de Sousa de Castro a 12 anos de prisão em regime inicialmente fechado, pelo homicídio qualificado de Leonardo Gomes Araújo. O réu cometeu o crime ao confundir seu ex-cunhado com outra pessoa, levando à tragédia.
O Conselho de Sentença concluiu que o homicídio foi motivado por ciúmes e ocorreu com um recurso que impossibilitou a defesa da vítima, que estava dormindo no momento. O promotor de Justiça Breno Simonassi atuou na acusação, representando o Ministério Público e fazendo parte do Núcleo do Tribunal do Júri (MPNujuri) do MPTO.
Detalhes do homicídio
O assassinato aconteceu na cidade de Filadélfia e teve como causa ciúmes e um engano sobre a identidade da pessoa presente. Na madrugada do dia 3 de outubro de 2022, Marcelo, descontrolado pela separação, dirigiu-se à residência da ex-namorada. Ao notar uma motocicleta diferente e uma barraca de camping no quintal, ele supôs que o novo parceiro dela estivesse no local.
A tragédia
Marcelo retornou ao local armado com uma espingarda e se aproximou da barraca, onde disparou duas vezes. Os tiros fatais atingiram Leonardo Gomes Araújo, que dormia na barraca com sua parceira.