Gaeco do MPTO realiza operação “Iscariotis” para investigar suspeitas de corrupção passiva e extorsão em prisão de Gurupi

A operação Iscariotis recebeu seu nome em referência a um dos doze apóstolos que traiu Jesus por 30 moedas de prata

 

 

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Tocantins iniciou a operação Iscariotis, na manhã desta quinta-feira, 21, no Sul do Estado, com o cumprimento de sete mandados de busca e apreensão na Casa de Prisão Provisória de Gurupi e em residências locais. A Polícia Civil participou ativamente da ação, cujo objetivo é coletar dados para investigar suspeitas de corrupção passiva por um agente penitenciário e extorsão por parte de detentos.

Durante as apurações, foi constatado que um servidor público da unidade prisional de Gurupi estaria envolvido em cobranças às famílias dos detentos, prometendo proteção e facilitando o acesso a alimentos, cigarros e telefones celulares.

Vários presos também pagavam para usar temporariamente celulares e fazer chamadas. O servidor não apenas pedia benefícios ilegais, mas também fechava os olhos para as extorsões realizadas pelos detentos, o que colaborava para a continuidade dessas práticas criminosas.

RESULTADOS DAS INVESTIGAÇÕES:

Durante a investigação, foram encontradas evidências de transferências e depósitos bancários vinculados ao esquema de extorsão, que teria ocorrido entre outubro de 2020 e fevereiro de 2021. A operação Iscariotis recebeu seu nome em referência a um dos doze apóstolos que traiu Jesus por 30 moedas de prata, simbolizando a traição e corrupção presentes nas práticas descobertas.

A Secretaria da Cidadania e Justiça (Seciju) instaurou uma sindicância investigativa para apurar possíveis responsabilidades do servidor envolvido. A pasta reiterou seu compromisso com a transparência, integridade e resolução dos fatos, colaborando com as autoridades para esclarecer os acontecimentos.

 

Foto de Flávia Ferreira
Flávia Ferreira
Flávia Ferreira exerceu diversas funções no campo da comunicação ao longo de sua trajetória profissional. Iniciou como arquivista de texto e imagem evoluindo para a posição de locutora de rádio. Ao longo do tempo, expandiu a atuação para a área de assessoria de comunicação, desempenhando papéis importantes em órgãos como a Secretaria da Comunicação (Secom), Detran e a Secretaria da Administração (Secad), no Tocantins. Flávia Ferreira é graduada em jornalismo pela Universidade Federal do Tocantins - UFT
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