O estupro virtual é uma forma de violência sexual que tem ganhado espaço na internet nos últimos anos. A vítima na maioria das vezes são crianças e adolescentes que são forçados a realizar atos sexuais através de meios digitais, como chats e redes sociais. e os efeitos psicológicos do estupro virtual são devastadores.
Em alguns casos, o agressor usa programas de computador para controlar a webcam da vítima, o que permite que ele grave os atos sexuais sem que isso seja percebido.
Outra forma de estupro virtual é a criação de perfis falsos nas redes sociais para atrair a vítima e forçá-la a exibir partes íntimas diante da câmera como se fosse apenas “papo de meninas” revelando que do outro lado da tela do celular ou computador quem se passa por amiga é na verdade um estuprador virtual. O tema tem sido abordado na novela Travessia da TV GLOBO e tem impactado a opinião pública.
Segundo Delgado Júnior, especialista em cibercrimes, “É preciso educar e alertar essa geração em relação aos perigos do uso das ferramentas virtuais, nas escolas, no dia a dia, nos jornais, porque é necessário que principalmente crianças e adolescentes tenham muito cuidado com conversam nas redes sociais”, destaca.
O especialista pontua que, muitos através de compartilhamento de vídeo simultâneo, sentem-se mais seguros, porque estão vendo a pessoa com quem conversam e ignoram a falsificação por trás desses compartilhamentos. “Hoje existe a manipulação de imagem, então é não confiar, não expor fotos íntimas, é não compartilhar endereços, documentos pessoais, com ninguém de maneira virtual” frisa.
Este é um crime hediondo que deixa marcas profundas nas vítimas e nas suas famílias. É responsabilidade de todos, combater essa forma de violência sexual e garantir que crianças e adolescentes possam crescer em um ambiente seguro e livre de abusos.
Para combater o estupro virtual, é importante que as pessoas sejam conscientizadas sobre os riscos da exposição na internet e sobre a importância de manter a privacidade nas redes sociais.
Caiu no golpe?
De acordo com Delgado Júnior, ao perceber que caiu no golpe é importante tirar print das conversas, as contas, números de telefones, imagens, tudo relacionado ao fato e procure a Delegacia Cibernética da sua cidade.
Onde procurar ajuda para esse tipo de crime em Palmas?
Em palmas há a Divisão Especializada de Repressão a Crimes Cibernéticos (DRCC), localizada Av. Teotônio Segurado, Qd. 202 sul, Conj. I, Lt.04, Plano Diretor Sul, Palmas/TO.
Telefones: (63) 3218 -1125/3218-1122/3218-1133