A Polícia Civil, por meio da 63ª Delegacia de Paraíso do Tocantins, concluiu mais uma etapa das investigações sobre crimes de estelionato, indiciando novamente um empresário de 27 anos. O indivíduo, que atuava no setor de compra e venda de produtos alimentícios por atacado, foi acusado pela terceira vez, após novas vítimas serem identificadas.
De acordo com o delegado José Lucas Melo, o empresário atraía investidores prometendo altos lucros em curto prazo. Alegava atuar na compra e venda de alimentos, como açúcar e óleo, destinados a grandes supermercados locais. Os investidores, confiantes nas promessas, aplicavam quantias substanciais na empresa.
MODUS OPERANDI DO ESTELIONATÁRIO:
O golpista cooptava diversos investidores, aparentemente sem conhecimento mútuo, criando uma fachada de legalidade. Chegou a compartilhar supostos lucros iniciais para reforçar a confiança. Mas, as investigações revelaram que ele desviou o restante do dinheiro para benefício próprio, causando prejuízos que variaram de R$100 mil a R$650 mil por vítima.
TERCEIRO INDICIAMENTO E NOVAS VÍTIMAS:
Neste terceiro indiciamento, uma vítima contabilizou um prejuízo superior a meio milhão de reais. O empresário já respondia por dois casos anteriores de estelionato. A Polícia Civil não descarta a possibilidade de existirem mais vítimas e as investigações prosseguem.
PRISÃO POR DESCUMPRIMENTO DE MEDIDA PROTETIVA:
Ao perceber a investigação, o empresário, proibido de se aproximar da ex-companheira, violou medida protetiva ao entrar em contato, resultando em sua prisão. Com três indiciamentos por estelionato, ele agora enfrenta acusações graves que podem resultar em significativa pena.
O empresário responde agora por três crimes de estelionato, aguardando desdobramentos das investigações.