A Polícia Civil do Tocantins (PC-TO), através da 63ª Delegacia de Paraíso do Tocantins, finalizou nessa quarta-feira, 2, uma investigação sobre um crime de estelionato cometido contra uma instituição financeira. Dois homens, de 19 e 20 anos, foram indiciados por fraudar um banco na cidade de Paraíso do Tocantins para obter seguro indevidamente.
De acordo com o delegado José Lucas Melo, que é o responsável pelo caso, o esquema começou com a abertura de uma conta bancária. Em seguida, um dos envolvidos registrou um boletim de ocorrência falso, alegando que seu cartão bancário havia sido roubado. Contudo, após o aprofundamento das investigações, a fraude foi descoberta. Além do crime de estelionato, os dois também responderão por comunicação falsa de crime.
Conexão entre os autores
As investigações revelaram que os dois indiciados não se conheciam pessoalmente. O homem de 20 anos usou um aplicativo de mensagens para perguntar em um grupo de jogos virtuais quem estaria interessado em ganhar dinheiro de forma “fácil e rápida”. O homem de 19 anos aceitou a proposta, e a fraude foi então colocada em prática. Após a investigação detalhada, ambos foram indiciados pelos crimes de estelionato e comunicação falsa de crime.
Alerta sobre apostas online e golpes
O delegado José Lucas Melo destacou que as pessoas precisam ser muito cuidadosas ao buscar formas rápidas de ganhar dinheiro, especialmente quando isso envolve jogos de apostas online. Ele ressaltou que essa busca por dinheiro fácil frequentemente leva à prática de atividades ilícitas, o que pode resultar em responsabilização criminal.
“Com a grande disseminação de jogos de apostas online, o cidadão deve se cercar dos cuidados necessários a fim de não cair em golpes, sobretudo, se incentivados por pessoas que prometem ganhos rápidos, por meio de jogos online, uma vez que os lucros prometidos podem se transformar em dor de cabeça e, muito provavelmente, em indiciamento criminal”, alertou o delegado.
Agora que o inquérito policial foi concluído, o caso será encaminhado ao Poder Judiciário. A partir daí, o Ministério Público decidirá sobre as medidas legais que serão adotadas.