Continuando as investigações da Operação Perfídia, deflagrada na semana passada pela Polícia Civil do Tocantins e que levou à prisão de quatro suspeitos de participação em uma organização criminosa, agentes da 1ª Divisão de Combate ao Crime Organizado (1ª DEIC) localizaram e apreenderam dois veículos que, conforme apurado, teriam sido comprados com recursos desviados de duas construtoras da capital.
No domingo, 1º de junho, foi apreendido um Volkswagen T-Cross avaliado em cerca de R$ 100 mil, encontrado escondido em uma residência na região sul de Palmas. Após apresentação do mandado de busca e apreensão, o morador entregou o veículo. Já na segunda-feira, 2, os policiais apreenderam um Ford Bronco, avaliado em aproximadamente R$ 200 mil, entregue após negociação com o advogado do possuidor.
O delegado Wanderson Chaves Queiroz, chefe da 1ª DEIC, ressaltou que as equipes seguem trabalhando para identificar outros veículos e bens adquiridos com recursos desviados das empresas vítimas. O objetivo é reunir provas para desmantelar toda a rede criminosa que atuava para dar aparência legal ao dinheiro desviado, principalmente por meio da compra de veículos de luxo.
“O trabalho policial continua, pois as evidências apontam que, durante o período em que atuou, essa organização criminosa gerou milhões de prejuízos aos donos das duas empresas. Agora, nessa nova fase, a operação busca localizar e apreender ativos e bens que foram desviados pelo grupo, que teriam sido utilizados, sobretudo, para a compra de veículos, em sua maioria de luxo”, afirmou o delegado.
Os veículos apreendidos foram encaminhados para a sede da 1ª DEIC, onde passarão por perícia.
Sobre a Operação Perfídia
Deflagrada em 26 de maio, a Operação Perfídia tem como objetivo identificar os envolvidos em crimes como furto qualificado pelo abuso de confiança, associação criminosa, lavagem de dinheiro e falsificação de documentos. O grupo, formado por dois ex-funcionários das construtoras e seus respectivos cônjuges, teria desviado quase R$ 12 milhões em pouco mais de dois anos.
Na primeira fase da operação, os quatro principais suspeitos foram presos após investigação da Polícia Civil do Tocantins. A corporação reafirma seu compromisso de proteger a sociedade tocantinense e combater crimes dessa natureza.









