Nessa segunda-feira, 29 , durante uma sessão do Tribunal do Júri em Augustinópolis, os jurados decidiram condenar Cássio P. F., de 31 anos, pela morte de Célio Amorim Albuquerque, ocorrida em setembro de 2016.
De acordo com os relatos, a vítima era fabricante de vassouras de talão e havia fornecido quatro delas ao réu, cada uma no valor de R$ 5, para revenda. A denúncia indicou que não houve acerto pelas vendas e, em uma tentativa de cobrança da dívida, a vítima foi até a residência do réu em São Sebastião, porém ele não estava presente.
Mais tarde, quando a vítima retornava para Buriti do Tocantins de bicicleta, por volta das 9h30, o réu chegou em uma motocicleta e disparou contra ela. Os tiros atingiram a coluna, o pâncreas e o fígado da vítima, que foi socorrida por volta das 14h e transferida para hospitais em Augustinópolis e Araguaína, onde morreu após dois meses de internação.
CONDENAÇÃO E PENA
O réu foi acusado de homicídio qualificado por motivo torpe e mediante dissimulação. No julgamento presidido pelo juiz Alan Ide Ribeiro, da Serventia Criminal e Juizado Especial Criminal de Augustinópolis, ele foi condenado por homicídio duplamente qualificado.
O juiz determinou uma pena de 19 anos e 3 meses de prisão em regime fechado, conforme a sentença publicada na segunda-feira, 29.
EXECUÇÃO DA PENA
De acordo com a sentença do juiz Alan Ide Ribeiro, o Código Penal autoriza a execução imediata da pena para condenações iguais ou superiores a 15 anos de prisão. Portanto, o réu permanecerá preso durante a tramitação de eventuais recursos da defesa ao Tribunal de Justiça.
O magistrado ressaltou que, dada a reprimenda superior a 15 anos de reclusão, a execução imediata da pena é obrigatória, com o réu sendo recolhido imediatamente ao cárcere.
