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Rio Grande do Sul enfrenta iminência do “maior desastre da história”, alerta governador

Eduardo Leite destaca gravidade das chuvas e pede apoio federal em coletiva de imprensa

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, fez um alerta contundente durante coletiva de imprensa realizada nesta quarta-feira (1º), enfatizando que as chuvas que assolam o estado indicam a iminência do “maior desastre da história” gaúcha em termos de prejuízo material. Leite comparou a situação atual com as inundações do ano anterior, afirmando que esta é ainda mais grave.

Com base nos registros da Defesa Civil estadual, o saldo já é devastador, com dez óbitos confirmados e pelo menos 11 pessoas feridas, enquanto outras 21 permanecem desaparecidas. Cerca de 19,1 mil indivíduos foram impactados em todo o estado, com milhares de desabrigados buscando refúgio em casas de familiares, amigos ou em abrigos públicos.

O governador destacou a extensão dos danos, mencionando que 114 prefeituras relataram diversos problemas, incluindo alagamentos, transbordamento de rios e deslizamentos. Em meio a este cenário caótico, Leite fez um apelo à população para que se resguarde em áreas seguras, especialmente aqueles que vivem em locais vulneráveis a inundações e deslizamentos.

Durante a coletiva, Leite também anunciou uma lista preliminar de cidades sob risco iminente de enchentes e destacou a importância da participação e liderança do governo federal e das Forças Armadas. Ele relatou uma conversa com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que se comprometeu a visitar o estado e oferecer apoio.

O Ministério da Defesa mobilizou centenas de militares, além de embarcações, helicópteros e viaturas, para auxiliar no socorro à população. No entanto, as condições meteorológicas adversas têm dificultado as operações de resgate.

Além das preocupações com a segurança e a assistência às vítimas, o governador também expressou sua apreensão em relação ao Concurso Público Nacional Unificado, agendado para o próximo domingo (5). Leite adiantou que buscará uma solução junto ao governo federal para evitar prejuízos aos candidatos gaúchos.

O Ministério responsável pelo concurso afirmou estar monitorando a situação no estado e anunciou que qualquer alteração logística necessária nas cidades afetadas será comunicada.

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