A Operação Ouroboros da Polícia Federal teve como foco o suspeito de figurar entre os maiores agressões de terras indígenas Xerente e Funil, do Rio Tocantins (lado leste). Conforme a PF, ele seria responsável por desmatar, financiar, comprar e vender madeira retirada na área, há anos, e com ajuda de outros.
A PF executou busca e apreensão em Guaraí, na residência do suspeito, que além de retirar a madeira, a revendia para receptadores da região de Pedro Afonso e Guaraí.
Além da apreensão, a ação pretende angariar provas dos crimes; identificar os outros envolvidos com a extração, receptação e comércio ilegais de madeira.
Segundo a legislação, os crimes estão previstos nos artigos 38 e 50-A da Lei 9.605 de 1998, e as penas são de até sete anos de reclusão.
Nome da Operação
Ouroboros, codinome da operação, faz referência às consequências que o homem pode sofrer a partir da degradação da natureza provocada por sua atuação ilegal.