A Polícia Federal juntamente com o Ministério Público do Rio de Janeiro, deflagrou na manhã desta segunda-feira (24), a Operação Élpis, cujo objetivo visa dar prosseguimento as investigações do duplo homicídio da vereado Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes, e também da tentativa contra a vida da assessora Fernanda Chaves. O crime ocorreu na noite de 14 de março de 2018.
Nessa primeira fase já foram cumpridos um mandado de prisão preventiva bem como outros sete mandados de busca e apreensão. Ambos deverão ocorrer na Capital Rio de Janeiro e em sua região metropolitana.
O primeiro alvo da operação, é o ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, conhecido popularmente como Suel que teve o mandado de prisão cumprido. Conforme apurado, ele já havia sido condenado a quatro anos de prisão, no ano de 2021, por ter atrapalhado as autoridades nas investigações, porém o mesmo cumpria pena em regime aberto.
Conforme divulgado, Suel foi preso em junho de 2020, na Operação Submersos II, e também era réu pelos crimes de homicídio e receptação, já que ele era o dono do carro que foi usado no crime.
O veículo teria sido utilizado para esconder as armas usadas no duplo homicídio e tentativa que estavam escondidas no apartamento de Ronnie Lessa, outro investigado por ter participação nos crimes. Posteriormente esse mesmo veículo teria sido usado para transportar o armamento que posteriormente foi jogado no mar.
Além de Maxwell, outras seis pessoas também são alvos da operação, são elas: Edilson Barbosa dos santos, conhecido popularmente como “Orelha”, Denis Lessa, que é irmão de Ronnie Lessa, “Mauricinho” cujo nome é Maurício da Conceição dos Santos Júnior, João Paulo Vianna dos Santos Soares, vulgo “Gato do Mato”, Jomar Duarte Bittencourt Junior, conhecido como “Jomarzinho”, e Alessandra da Silva Farizote.
A Operação Élpis foi nomeada em homenagem a deusa grega da esperança.