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MPE investiga denúncias de irregularidades em concurso público realizado em cidade do interior do estado

De acordo com as denúncias recebidas, uma série de irregularidades teriam ocorrido durante o processo seletivo, inclusive a não realização das provas em Palmeirante, divergências no horário de início e a entrada de candidatos após o fechamento dos portões

 

O Ministério Público do Tocantins (MPE) está em processo de investigação de supostas irregularidades durante a aplicação das provas objetivas de um concurso público ocorrido no último domingo,21, na cidade de Palmeirante. O concurso, que visa preencher 150 vagas e formar um cadastro reserva, oferece oportunidades nos níveis fundamental, médio e superior

De acordo com as denúncias recebidas, uma série de irregularidades teriam ocorrido durante o processo seletivo, inclusive a não realização das provas em Palmeirante, divergências no horário de início e a entrada de candidatos após o fechamento dos portões.

Outras reclamações envolvem a troca de provas, conversas entre os candidatos durante a aplicação sem intervenção dos fiscais, além da falta de fiscalização adequada quando os candidatos precisavam utilizar o banheiro.

A gravidade da situação levou diversos candidatos a procurarem o Ministério Público e a registrarem Boletins de Ocorrência junto à Polícia Militar. O promotor substituto Matheus Eurico Borges Carneiro requisitou informações à Prefeitura de Palmeirante e à Fundação de Apoio Tecnológico (Funatec), responsável pela organização do concurso, solicitando esclarecimentos sobre as irregularidades relatadas. Foi estabelecido um prazo de 48 horas para que as entidades prestem as devidas respostas.

Entre as informações requisitadas pelo promotor estão dados sobre as ocorrências no dia do concurso, bem como detalhes sobre os profissionais contratados para a aplicação das provas, incluindo o número de pessoas envolvidas, suas respectivas funções e o treinamento recebido.

Também foram questionados aspectos relacionados à fiscalização dos candidatos durante as idas ao banheiro, o uso de detectores de metal e a entrega das provas em envelopes lacrados. O promotor ainda indagou sobre a possibilidade de anulação das provas e se estão sendo tomadas medidas para garantir a isonomia entre os candidatos.

A prefeitura deverá informar sobre a fiscalização realizada durante o certame e se foram aplicadas multas à banca organizadora diante das irregularidades constatadas.

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