As mulheres tendem a procurar atendimento médico com mais frequência do que os homens e são mais propensas a seguir tratamentos e recomendações médicas
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), homens vivem cerca de 7,1 anos a menos do que mulheres, sendo a taxa de mortalidade maior em praticamente todas as faixas etárias.
A expectativa de vida mais curta para os homens em comparação com as mulheres é um fenômeno observado em muitas partes do mundo e pode ser atribuído a uma combinação de fatores biológicos, comportamentais e sociais. Aqui estão algumas das razões que contribuem para essa disparidade:
Biologia: Em geral, as mulheres tendem a ter sistemas imunológicos mais fortes e uma resposta inflamatória mais eficaz do que os homens. Além disso, a taxa de mortalidade infantil é tipicamente mais alta para os meninos do que para as meninas, o que pode influenciar a expectativa de vida média.
Comportamento de risco: Os homens geralmente participam de comportamentos de risco com mais frequência do que as mulheres. Isso inclui tabagismo, consumo excessivo de álcool, uso de drogas ilícitas e participação em atividades perigosas. Esses comportamentos aumentam o risco de doenças e acidentes, reduzindo a expectativa de vida.
Saúde e autocuidado: As mulheres tendem a procurar atendimento médico com mais frequência do que os homens e são mais propensas a seguir tratamentos e recomendações médicas. Os homens, por outro lado, às vezes adiam ou evitam cuidados médicos, o que pode levar a diagnósticos mais tardios e tratamento menos eficaz.
Doenças cardíacas: As doenças cardíacas são a principal causa de morte em todo o mundo. Os homens têm maior probabilidade de desenvolver doenças cardíacas em idades mais jovens do que as mulheres, o que contribui para a expectativa de vida mais curta.
Violência: Os homens são mais propensos a se envolver em comportamentos violentos e a serem vítimas de violência, incluindo homicídios. A exposição à violência pode encurtar a expectativa de vida.
Trabalho e ocupação: Alguns trabalhos e ocupações, como aqueles que envolvem riscos físicos e exposição a produtos químicos tóxicos, são mais comuns entre os homens e podem aumentar o risco de acidentes e problemas de saúde relacionados ao trabalho.
Socialização de gênero: A socialização de gênero pode desempenhar um papel importante. Os estereótipos de gênero que promovem a ideia de que os homens devem ser fortes, destemidos e não demonstrar fraqueza podem levar à negação de problemas de saúde e ao adiamento do cuidado médico.
É importante notar que a expectativa de vida entre homens e mulheres varia de acordo com o país e pode mudar ao longo do tempo devido a mudanças na sociedade, na medicina e nos comportamentos individuais. A promoção da saúde, educação sobre comportamentos saudáveis e a igualdade de gênero são abordagens importantes para ajudar a reduzir essa disparidade na expectativa de vida.
O QUE DEVE-SE FAZER PARA AUMENTAR A SUA EXPECTATIVA DE VIDA
A expectativa de vida pode ser influenciada por uma série de fatores, incluindo genética, ambiente, acesso à assistência médica e estilo de vida. Existem muitos hábitos saudáveis que podem contribuir para aumentar a expectativa de vida. Aqui estão alguns deles:
Alimentação saudável: Uma dieta rica em frutas, vegetais, grãos integrais, proteínas magras e gorduras saudáveis pode ajudar a prevenir doenças crônicas e promover a saúde a longo prazo.
Atividade física regular: A prática regular de exercícios físicos está associada a uma série de benefícios para a saúde, incluindo a redução do risco de doenças cardíacas, diabetes e obesidade. Além disso, o exercício contribui para a saúde mental.
Não fumar: O tabagismo é uma das principais causas de morte evitável em todo o mundo. Parar de fumar ou nunca começar é uma das melhores coisas que você pode fazer para aumentar a expectativa de vida.
Consumo moderado de álcool: Se você optar por beber álcool, fazê-lo com moderação é fundamental. O consumo excessivo de álcool está associado a várias doenças e riscos à saúde.
Controle do estresse: Altos níveis de estresse crônico podem ter efeitos negativos na saúde. Práticas de gerenciamento do estresse, como meditação, ioga e técnicas de relaxamento, podem ser benéficas.
Sono adequado: A privação de sono crônica está associada a problemas de saúde, incluindo obesidade, doenças cardíacas e diabetes. Certificar-se de obter um sono de qualidade é importante.
Manutenção de um peso saudável: O excesso de peso e a obesidade estão relacionados a uma série de condições médicas, incluindo diabetes tipo 2, doenças cardíacas e certos tipos de câncer.
Prevenção de doenças: Realizar exames médicos regulares, tomar vacinas recomendadas e seguir as orientações médicas para prevenir doenças é fundamental.
Conexões sociais: Ter uma rede de apoio social e conexões interpessoais significativas está associado a uma vida mais longa e saudável.
Mentalidade positiva: Ter uma atitude positiva e otimista em relação à vida pode contribuir para uma melhor saúde mental e bem-estar.
Educação: A educação pode abrir portas para oportunidades e melhorar o acesso a cuidados de saúde, além de estimular a mente ao longo da vida.
Ambiente saudável: Viver em um ambiente limpo e seguro, com acesso a água potável e saneamento, também é fundamental para a saúde.
Lembre-se de que a genética desempenha um papel importante na expectativa de vida, e nem tudo está sob controle individual. No entanto, adotar hábitos saudáveis pode ajudar a maximizar suas chances de viver uma vida longa e saudável. É importante consultar um profissional de saúde para orientações específicas sobre seu estilo de vida e saúde.
Por Uágno Lima