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Decisão do Supremo Tribunal Federal sobre porte de maconha; entenda mais sobre as implicações da decisão e os próximos passos

Publicado por
Flávia Ferreira

 

Nessa terça-feira, 25 , o Supremo Tribunal Federal anunciou uma decisão crucial, descriminalizando o porte de maconha para uso pessoal. Contudo, conforme explicado pelo ministro Gilmar Mendes, a medida não implica em uma liberalização total da substância. Segue-se uma distinção fundamental entre descriminalização, legalização e despenalização.

A descriminalização retira o caráter criminoso de uma ação, deslocando possíveis punições para o âmbito administrativo, sem atribuir ao ato a gravidade de um crime. Assim, mesmo com a descriminalização, o ato permanece sendo ilícito, sujeito a medidas administrativas.

Legalização: Uma Perspectiva Distinta

Legalizar uma conduta implica na criação de lei que a normaliza, detalhando regulamentações e restrições, como locais permitidos e condições de venda. O STF, porém, não possui autoridade para legislar, cabendo ao Congresso Nacional tal incumbência.

Despenalização em Foco

Despenalizar significa eliminar penalidades criminais de uma ação, como a prisão. Com a alteração da Lei de Drogas em 2006 pelo Congresso, a posse de drogas para uso pessoal não implica mais em penalidades criminais de reclusão.

A Impacto da Decisão no Uso de Drogas

A decisão do STF estabelece que o porte de maconha para uso pessoal não constitui mais um crime, mas infrações ainda estarão sujeitas a intervenções administrativas, como orientações sobre drogas ou serviços comunitários. Importante salientar que o tráfico de drogas continua sendo um crime, com penalidades severas.

Próximos Passos

A corte planeja determinar nesta quarta-feira, 26 , a quantidade exata de droga considerada para consumo pessoal, visando a redução da arbitrariedade nas ações policiais no momento do flagrante.

 

Flávia Ferreira

Com quase 10 anos de experiência em comunicação, percorri diversas funções ao longo da minha trajetória profissional. Iniciei como arquivista de texto e imagem, evoluindo para a posição de locutora de rádio, onde apresentei o programa "Sétima Arte" na Palmas FM. Ao longo do tempo, expandi minha atuação para a área de assessoria de comunicação, desempenhando papéis importantes em órgãos como a Secretaria da Comunicação (Secom), o Detran e a Secretaria da Administração (Secad). Atualmente cursa Jornalismo pela Universidade Federal do Tocantins - UFT

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Flávia Ferreira