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Artigo: SEGUNDO A BÍBLIA OS ÁRABES E OS JUDEUS TÊM A MESMA ORIGEM; ENTENDA

A história de Ismael, filho de Abraão, é uma parte significativa das tradições religiosas abraâmicas, incluindo o judaísmo, o cristianismo e o islamismo.

A relação entre o islamismo e o judaísmo é complexa e multifacetada, influenciada por uma história que abrange séculos e envolve uma série de interações, conexões e conflitos. Vou abordar alguns aspectos dessa relação:

Origens Compartilhadas: Ambas as religiões têm origens no Oriente Médio e compartilham figuras religiosas e históricas, como Abraão (Ibrahim em árabe), Moisés (Musa em árabe) e outros profetas. Os muçulmanos acreditam que o Islã é a continuação e aperfeiçoamento do monoteísmo judaico e cristão.

Livros Sagrados: Ambas as religiões têm textos sagrados que desempenham um papel fundamental em suas crenças. Os judeus consideram a Torá como seu livro sagrado, enquanto os muçulmanos reverenciam o Alcorão. Ambos os livros compartilham algumas histórias e ensinamentos em comum.

Jerusalém: Jerusalém é uma cidade de grande significado religioso para ambas as religiões. O Monte do Templo é um local sagrado para judeus, enquanto a Mesquita de Al-Aqsa e a Cúpula da Rocha são locais significativos para os muçulmanos. Isso levou a tensões e conflitos em relação ao controle da cidade ao longo da história.

Conflito Israelense-Palestino: A questão do conflito israelense-palestino é um ponto central de tensão na relação entre o islamismo e o judaísmo. O estabelecimento do Estado de Israel em 1948 e as disputas territoriais na região têm contribuído para conflitos persistentes e complexos.

Coexistência Histórica: Em certos períodos da história, judeus e muçulmanos viveram em harmonia em várias partes do mundo islâmico, como na Espanha muçulmana medieval. Durante esses períodos, houve contribuições significativas para a cultura, ciência e filosofia por parte de ambas as comunidades.

Diferenças Teológicas: Apesar das semelhanças, as duas religiões têm diferenças teológicas significativas, incluindo suas crenças sobre a natureza de Deus, a natureza do profetismo e os rituais religiosos.

Relações Atuais: As relações atuais entre comunidades judaicas e muçulmanas variam amplamente em todo o mundo. Em algumas regiões, existem esforços de diálogo inter-religioso e cooperação, enquanto em outras, as tensões podem persistir.

ORIGEM DOS JUDEUS E DOS ÁRABES

Segundo a tradição bíblica, tanto judeus quanto árabes têm raízes na figura de Abraão (Ibrahim, em árabe). Abraão é considerado um ancestral tanto dos judeus quanto dos árabes, de acordo com a Bíblia hebraica (Antigo Testamento) e o Alcorão, os textos sagrados do judaísmo e do islamismo, respectivamente.

Na Bíblia, Abraão é retratado como o patriarca dos judeus, e a aliança entre Abraão e Deus é central para a identidade judaica. Ele é considerado o pai de Isaac, que por sua vez é o pai de Jacó, também conhecido como Israel, de quem os judeus traçam sua linhagem.

No Islã, Abraão é um profeta fundamental e é venerado como o ancestral dos árabes, por meio de seu filho Ismael, que é visto como o progenitor das tribos árabes. A tradição islâmica considera Abraão como uma figura-chave na construção da Casa de Deus (Kaaba) na cidade de Meca, que é um importante local de peregrinação para os muçulmanos.

Portanto, de acordo com a tradição religiosa, judeus e árabes compartilham uma origem comum na figura de Abraão, mas suas identidades religiosas e culturais se desenvolveram de maneira distinta ao longo dos séculos. É importante observar que as interpretações religiosas e históricas variam e que essa é uma visão baseada na tradição bíblica e islâmica.

 

A história de Ismael, filho de Abraão, é uma parte significativa das tradições religiosas abraâmicas, incluindo o judaísmo, o cristianismo e o islamismo. A narrativa de Ismael é encontrada principalmente na Bíblia e no Alcorão, embora haja algumas variações nas histórias entre as duas tradições.

Aqui está um resumo da história de Ismael de acordo com essas tradições:

De acordo com a Bíblia (Gênesis 16 e 21):

Nascimento de Ismael: Abraão (também conhecido como Abrão) e Sara (também chamada Sarai) eram casados, mas Sara era estéril e não podia ter filhos. Em busca de uma solução, Sara permitiu que Abraão tivesse um filho com sua serva egípcia, Agar. Agar concebeu e deu à luz Ismael.

O Nascimento de Isaac: Mais tarde, Deus prometeu a Abraão e Sara que eles teriam um filho, Isaac, apesar de sua idade avançada. Isaac nasceu quando Abraão tinha cem anos e Sara noventa.

Conflito e Expulsão: Conforme Isaac cresceu, houve conflitos na família entre Ismael e Isaac, bem como entre Agar e Sara. Finalmente, Deus instruiu Abraão a atender ao pedido de Sara de enviar Agar e Ismael embora. Abraão, relutantemente, concordou e deu a eles um odre de água e pão, e os enviou ao deserto. Deus prometeu proteger Ismael e fazê-lo prosperar.

De acordo com o Alcorão: A narrativa islâmica compartilha algumas semelhanças com a narrativa bíblica, mas também apresenta detalhes adicionais. No Alcorão, Abraão é visto como um profeta, e Ismael é mencionado como um profeta e um homem de retidão. O Alcorão enfatiza a paciência e a obediência de Abraão, Agar e Ismael diante dos desafios que enfrentaram.

O Alcorão não inclui a ordem divina para a expulsão de Ismael e Agar, em contraste com a narrativa da Bíblia. Em vez disso, o Alcorão descreve que Abraão e Ismael ergueram os alicerces da Casa de Deus (Kaaba) em Meca, um local sagrado para os muçulmanos. Ismael é mencionado como um dos construtores do local de adoração que se tornou um centro de peregrinação muçulmana.

Em resumo, a história de Ismael, filho de Abraão, é uma narrativa importante nas tradições religiosas e tem implicações significativas para o judaísmo, o cristianismo e o islamismo, cada uma com suas próprias interpretações e ênfases na história.

Por Uágno Lima

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