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Anemia Falciforme: A batalha contra a invisibilidade e o racismo estrutural na Semana de Conscientização da Doença que afeta 50 mil brasileiros

De acordo com a Associação Brasileira de Anemia Falciforme (ABAF), a invisibilidade da doença está relacionada ao racismo estrutural presente na sociedade

 

A partir desta segunda-feira,19, e durante os próximos dias comemora-se a “Semana de Conscientização da Doença Falciforme”, doença hereditária que afeta principalmente pessoas de ascendência africana, tem sido negligenciada e invisibilizada devido ao racismo estrutural presente na sociedade. Diversas entidades e especialistas destacam a necessidade de enfrentar esse problema e promover uma maior conscientização sobre a doença.

Segundo dados do Ministério da Saúde, estima-se que cerca de 50 mil pessoas no Brasil sejam portadoras da anemia falciforme. Mas, a falta de políticas públicas efetivas e a escassez de informações adequadas têm contribuído para a perpetuação do desconhecimento sobre a doença, especialmente entre a população não afetada diretamente.

De acordo com a Associação Brasileira de Anemia Falciforme (ABAF), a invisibilidade da doença está relacionada ao racismo estrutural presente na sociedade. A falta de investimentos em pesquisas, tratamentos e políticas de saúde específicas para a anemia falciforme reflete a desigualdade racial existente no país.  A ausência de representatividade nas discussões e nos espaços de poder também contribui para o silenciamento dessa questão.

“Invisibilizar a anemia falciforme é perpetuar o racismo e negar o acesso à saúde de qualidade para milhares de pessoas. É essencial que a sociedade reconheça a importância de combater o preconceito e investir em políticas públicas inclusivas para enfrentar essa realidade”, enfatiza Maria Silva, presidente da Associação Brasileira de Anemia Falciforme.

Entidades como a ABAF e o Instituto AfroBrasil têm se dedicado a ampliar a conscientização sobre a anemia falciforme e a lutar por políticas inclusivas e igualitárias no enfrentamento da doença. Essas organizações ressaltam a importância de um diagnóstico precoce, acesso a tratamentos adequados e ações de promoção da saúde voltadas para a população afetada.

A conscientização, a educação e a inclusão são pilares essenciais para enfrentar essa realidade e garantir uma abordagem integral e igualitária no cuidado às pessoas com a doença.

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