Ao relembrar a história da ativista e líder quilombola baiana Bernadete Pacífico, assassinada na última quinta, 17, a presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Superior Tribunal Federal (STF), Ministra Rosa Weber foi enfática em afirmar que os órgãos focaram em esclarecer o assassinato.
A ministra esteve em 26 de julho no Quilombo Quingoma, quando conheceu o local, acompanhando a trajetória da líder que atuava firmemente na defesa dos direitos humanos. Mãe Bernadete perdeu o filho Binho do Quilombo, há seis anos, em circunstância semelhantes à sua morte.
Na ocasião da visita, ao receber as informações sobre as denúncias, foi instituído no CNJ, um Grupo de Trabalho para criar e propor formas de o Poder Judicário atuar nestes casos que envolvem posse, propriedade e titulação dos territórios onde vivem essas comunidades. Órgãos do Judiciário, do governo federal, Ministério Público, Defensoria Pública e Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) foram acionados para apresentarem representantes para discussão dessas propostas.