Polícia Federal, Banco Central e Febraban Intensificam Vigilância sobre Saques no Segundo Turno das Eleições
Instituições reforçam medidas para coibir crimes eleitorais e uso indevido de grandes quantidades em espécie
Diante das apreensões de grandes quantias de dinheiro suspeitas de compra de votos no primeiro turno das eleições, a Polícia Federal (PF), o Banco Central (BC) e a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) anunciaram que vão intensificar a vigilância sobre saques elevados em todo o país. O foco é prevenir e reprimir possíveis práticas ilícitas, especialmente no segundo turno das eleições, marcado para 27 de outubro.
As autoridades reafirmaram que o sistema de controle sobre movimentações financeiras já está em pleno funcionamento e que todas as medidas de segurança continuarão a ser cumpridas. Essas ações visam evitar que grandes somas de dinheiro em espécie sejam usadas de maneira irregular, como na compra de votos ou em atividades que possam comprometer a integridade do processo eleitoral.
O sistema financeiro brasileiro, considerado um dos mais avançados do mundo, é regulamentado por normas que seguem as melhores práticas internacionais, incluindo a prevenção à lavagem de dinheiro. Como parte dessas regras, saques em agências bancárias que ultrapassem R$ 50 mil, tanto para pessoas físicas quanto jurídicas, devem ser informados com antecedência mínima de 72 horas. O cliente deve detalhar a transação, explicando especificamente o valor sacado. Estas operações são automaticamente comunicadas aos órgãos responsáveis, como forma de garantir total transparência e fiscalização.
A Febraban destacou que milhões de brasileiros acessam serviços bancários diariamente e que o sistema financeiro segue administrativo com total segurança, integridade e alinhamento com as autoridades. A intensificação das ações de controle durante o segundo turno tem como objetivo garantir que as eleições ocorram de forma justa e sem interferências ilícitas, reforçando a confiança no processo
Com essa operação conjunta, a Polícia Federal, o Banco Central e os bancos brasileiros deixam claro que qualquer tentativa de uso de dinheiro em espécie de maneira ilegal será investigada e, se for verificada, rigorosamente punida, garantindo um ambiente eleitoral limpo e protegido de crimes financeiros.