O Brasil atingiu um marco expressivo na abertura de pequenas empresas em 2024, com um total de 2,8 milhões de novos CNPJs entre microempreendedores individuais (MEI), microempresas e empresas de pequeno porte. O mês de julho foi destaque, com quase 378 mil novos registros, o maior volume mensal do ano, de acordo com dados da Receita Federal, compilados pelo Sebrae.
Entre os setores, o de Serviços manteve-se na liderança, representando 61% dos novos negócios, somando 1,7 milhão de empresas abertas até agosto. Comércio (25,6%), Indústria (7,9%), Construção (7%) e Agropecuária (0,7%) completam a lista dos segmentos mais relevantes.
Décio Lima, presidente do Sebrae, comemorou os números e atribuiu o desempenho à confiança dos brasileiros na economia. “A economia está no rumo certo. O presidente Lula superou previsões econômicas pessimistas, e agora vemos o impacto disso no aumento do empreendedorismo”, afirmou Lima. Ele também destacou a importância do empreendedorismo na luta contra a fome e a pobreza no país.
Entre as atividades com maior número de registros no primeiro semestre de 2024, o setor de “Promoção de vendas” liderou com 123,5 mil novos negócios, seguido por “Serviços de apoio administrativo” (98,3 mil) e “Comércio varejista de roupas e acessórios” (95,7 mil).
Os microempreendedores individuais (MEI) representaram 78% do total de empresas abertas no ano, com 2,1 milhões de novos registros. As microempresas somaram 554 mil novas aberturas, enquanto as empresas de pequeno porte (EPP) totalizaram 126,8 mil.
Os números reforçam a relevância das pequenas empresas para a economia nacional e apontam para um cenário de otimismo e recuperação econômica em 2024.