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MPTO ajuíza ação para concurso público em Natividade diante do excesso de contratações temporárias e 530 cargos efetivos vagos

Em abril de 2022, o MPTO iniciou um Inquérito Civil Público para investigar o excessivo número de cargos comissionados e contratos temporários em comparação aos cargos de provimento efetivo no município

 

O Ministério Público do Tocantins (MPTO) tomou uma medida em relação ao Município de Natividade, ao ajuizar uma Ação Civil Pública. A promotora de Justiça Renata Rampanelli, titular da Promotoria de Natividade, é responsável pela ação que visa à realização de um concurso público para o quadro geral de servidores, com até 530 vagas disponíveis.

INVESTIGAÇÃO INICIAL: 

Em abril de 2022, o MPTO iniciou um Inquérito Civil Público para investigar o excessivo número de cargos comissionados e contratos temporários em comparação aos cargos de provimento efetivo no município. A análise mostrou que dos 466 servidores municipais, 226 são contratados, 72 são comissionados e apenas 168 são efetivos. Há 530 cargos efetivos vagos.

RECOMENDAÇÃO IGNORADA E A MEDIDA JUDICIAL: 

Em setembro de 2022, a Promotoria de Justiça de Natividade emitiu uma recomendação orientando o Município a tomar medidas para realizar o concurso público. Mas, a recomendação foi ignorada, levando o MPTO a buscar a intervenção judicial. A ação requer a publicação do edital do certame em até seis meses e solicita, de forma temporária, a proibição de novas contratações temporárias pelo Município.

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