Homem tem prisão decretada por agredir ex-companheira no local de trabalho em Araguaína
violência foi captada por uma câmera de segurança do estabelecimento, gerando revolta e indignação nas redes sociais
A Justiça acatou o pedido do Ministério Público do Tocantins (MPTO) e decretou a prisão preventiva de Gilmar Junior Borges Sousa, de 35 anos, acusado de cometer crimes de violência doméstica contra sua ex-companheira, Melissa Bueno Santos, de 20 anos. A decisão foi emitida no sábado, 10.
As agressões ocorreram na última sexta-feira, 9 , em Araguaína, quando Gilmar invadiu o local de trabalho de Melissa e a agrediu brutalmente com chutes e socos. A violência foi captada por uma câmera de segurança do estabelecimento, gerando revolta e indignação nas redes sociais.
Segundo a Polícia Militar, o agressor entrou no estabelecimento pulando o muro. Durante a agressão, uma pessoa chegou ao local e bateu no portão, fazendo com que Gilmar fugisse rapidamente.
Histórico de Violência
Melissa relatou que o relacionamento amoroso entre os dois durou quatro anos, mas terminou devido ao comportamento agressivo de Gilmar. Segundo ela, o ex-companheiro não aceitava o fim do relacionamento e chegou a ameaçá-la, afirmando que, se ela não ficasse com ele por bem, seria à força, além de prometer fazê-la perder o emprego. Durante o relacionamento, Melissa já havia sofrido violência doméstica e possuía uma medida protetiva contra Gilmar.
Justificativa da Prisão Preventiva
O promotor de Justiça Matheus Eurico Borges Carneiro, da 11ª Promotoria de Justiça de Araguaína, justificou a prisão preventiva como necessária para proteger a ordem pública e garantir a aplicação da lei, considerando a gravidade dos crimes cometidos.
“É fundamental agir de forma rápida e decisiva para proteger as vítimas de violência doméstica. Observa-se uma escalada inaceitável de violência contra as mulheres, o que demanda uma atuação cada vez mais combativa, interseccional e ágil nesses casos”, afirmou o promotor.
Atuação Rápida das Autoridades
O promotor também elogiou a eficiência da 3ª Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM – Araguaína), sob a coordenação da delegada Ana Maria Varjal, que reuniu provas e solicitou a prisão de Gilmar, garantindo uma resposta célere e eficaz.