MPTO cobra ações do Procon e da Acipa para coibir fraudes e publicidade enganosa na Black Friday 2025

MPTO cobra ações do Procon e da Acipa para coibir fraudes e publicidade enganosa na Black Friday 2025
Foto: Reprodução

 

O Ministério Público do Tocantins (MPTO) abriu um procedimento administrativo para fiscalizar e evitar abusos durante a Black Friday de 2025, marcada para o dia 28 de novembro. A medida inclui o envio de uma recomendação da 15ª Promotoria de Justiça de Palmas ao Procon Tocantins, ao Procon municipal e à Associação Comercial e Industrial de Palmas (Acipa), pedindo ações preventivas e de monitoramento.

A ação, coordenada pelo promotor de Justiça Paulo Alexandre Rodrigues de Siqueira, busca proteger os consumidores de práticas como publicidade enganosa, descontos falsos e outras irregularidades que se tornam mais comuns nesse período de grandes promoções. Segundo o MPTO, a decisão foi motivada pelo aumento expressivo de registros de fraudes e abusos comerciais em edições anteriores do evento.

Entre as principais irregularidades mencionadas no documento estão a manipulação de preços antes da Black Friday para criar descontos artificiais, a venda de produtos em más condições de uso e a divulgação de informações incompletas ou incorretas sobre as ofertas.

Ações recomendadas aos órgãos de fiscalização

O Ministério Público orientou o Procon Tocantins e o Procon de Palmas a intensificarem a fiscalização em lojas físicas e no comércio eletrônico. A determinação é que os fiscais confiram se os descontos são reais, comparando os preços atuais com os valores praticados nos 30 dias anteriores ao evento.

Após o término das promoções, os órgãos deverão apresentar um relatório detalhado com os resultados das inspeções, informando quais empresas foram fiscalizadas, quais infrações foram encontradas e quais medidas foram tomadas.

Orientação aos comerciantes

Em relação à Acipa, o MPTO recomendou que a entidade realize uma campanha de conscientização com seus associados, reforçando a importância do cumprimento do Código de Defesa do Consumidor. A orientação é que os lojistas mantenham o histórico de preços dos últimos 30 dias e ofereçam informações claras e verdadeiras sobre os produtos e serviços, garantindo uma relação de consumo justa e transparente.

Defesa do consumidor como prioridade

O documento do Ministério Público enfatiza que a proteção do consumidor é um direito fundamental. O órgão também reforça que, como parte do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor, tem o dever de fiscalizar e garantir o cumprimento da legislação, especialmente diante da vulnerabilidade dos consumidores nas relações comerciais durante períodos de grande movimentação no comércio.

Foto de Flávia Ferreira
Flávia Ferreira
Flávia Ferreira exerceu diversas funções no campo da comunicação ao longo de sua trajetória profissional. Iniciou como arquivista de texto e imagem evoluindo para a posição de locutora de rádio. Ao longo do tempo, expandiu a atuação para a área de assessoria de comunicação, desempenhando papéis importantes em órgãos como a Secretaria da Comunicação (Secom), Detran e a Secretaria da Administração (Secad), no Tocantins. Flávia Ferreira é graduada em Jornalismo pela Universidade Federal do Tocantins - UFT
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